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A partir da década de 1940, as críticas feitas à Teoria Clássica - pelo seu mecanicismo – e à Teoria das Relações Humanas - por seu romantismo ingênuo – revelaram a falta de uma teoria da organização sólida que servisse de orientação para o administrador.
Alguns estudiosos foram buscar nas obras de um economista e sociólogo já falecido, Max Weber, a inspiração para essa nova teoria da organização. Surgiu assim, a Teoria da Burocracia na Administração.
Origens da Teoria da Burocracia
A Teoria da Burocracia desenvolveu-se na Administração por volta da década de 1940 em função dos seguintes aspectos:
1. A fragilidade e a parcialidade das Teorias Clássicas e das Relações Humanas, ambas oponentes e contraditórias, mas sem possibilitarem uma abordagem global e integrada dos problemas organizacionais. Ambas revelam pontos de vista extremistas e incompletos sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais amplo e completo.
2. A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana, e principalmente às empresas.
3. O crescente tamanho e complexidade das empresas passaram a exigir modelos organizacionais mais bem-definidos. Tanto a Teoria Clássica como a Teoria das Relações Humanas mostraram-se insuficientes para responder à nova situação.
4. O ressurgimento da Sociologia da Burocracia a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, seu criador. Se tem um modelo de organização, e as organizações não tardaram em tentar aplicá-lo na prática.
Vantagens da Burocracia
Weber viu inúmeras razões para explicar o avanço da burocracia sobre as outras formas de associação. As vantagens da burocracia, para Weber, são:
Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização.
Precisão na definição do cargo pelo conhecimento dos deveres.
Rapidez nas