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Vivemos dias envoltos em problemas econômicos, muita violência, desemprego, fome, um sistema de saúde extremamente precário, escolas e universidades bem próximas de total abandono... Um currículo com algumas normas e orientações há muito já não produz uma formação global dos estudantes na escola básica. O projeto educacional de nossas escolas, nem sempre consideram as limitações curriculares e a complexidade educativa presente na sala de aula, não favorecem a construção coletiva do conhecimento pela equipe pedagógica e não criam espaço de estudo e análise curricular. Neste contexto educacional é que o ensino da Estatística e da Probabilidade se insere, fazendo emergir discussões sobre sua relevância na formação do aluno durante a escola básica. Essa temática tem sido alvo de pesquisas em algumas partes do mundo, e muitos pesquisadores publicam trabalhos a respeito, procurando justificar essa relevância. As investigações mais recentes tem apontado para o quanto a competência nesses assuntos permite aos alunos uma sólida base para desenvolverem estudos futuros e atuarem em áreas científicas como a Biologia e as Ciências Sociais. Ao considerarmos o mundo em rápida mudança como o que estamos vivendo, é imprescindível o conhecimento estatístico para se fazer uma leitura e um mapeamento da realidade que se vive, da mesma forma que a probabilidade de ocorrência de acontecimentos para agilizarmos a tomada de decisão e fazermos previsões.
Anais do VIII ENEM – Mesa Redonda
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Acreditamos que o ensino da Probabilidade e da Estatística na escola básica contribui para que os estudantes tenham uma formação que os permita uma leitura diversificada da realidade à medida que desenvolve a elaboração de questões para responder a uma investigação, que possibilita o fazer conjecturas, formular hipóteses, estabelecer relações, processos necessários à resolução de problemas. Essa perspectiva exige uma prática pedagógica que promova a investigação e a exploração, tornando