0 contexto de self nas crianças
Resumo do texto: O Conceito de SeIf nas Crianças, pp. 286-310. In: BEE, Helen A criança em desenvolvimento; trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
O Conceito de SeIf nas Crianças
Minha aparência, alguma coisa sobre os papéis que ocupo, e alguma coisa sobre minhas qualidades, atitudes e crenças sobre mim mesma. Todos esses são aspectos do meu autoconceito. Para todos nós, o autoconceito funciona como uma espécie de filtro para as experiências, moldando nossas escolhas e afetando nossas respostas aos outros. Nossas ideias sobre o nosso papel sexual é uma parte importante desse auto- conceito. Já que essas crenças e atitudes sobre nós mesmos são tão centrais em nossa personalidade e, consequentemente, em nosso comportamento, é importante tentarmos compreender como elas se desenvolvem. Assim, neste capítulo, eu quero explorar as origens dos caminhos desenvolvimentais comuns e as variações nesses conceitos de uma criança para a outra.
O CONCEITO DE SELF: PADRÕES DESENVOLVIMENTAIS
Nosso pensamento sobre o emergente senso de self da criança foi fortemente influenciado por Freud e Piaget, sendo que ambos supunham que o bebê começa avida sem nenhum senso de ser separado. Freud enfatizou aquilo que chamou de relacionamento simbiótico entre a mãe e o jovem bebê, em que os dois se unem como se fossem um só. Ele acreditava que o bebê não percebe que é separado da mãe. Piaget enfatizou que o entendimento do bebê do conceito básico de permanência do objeto era um precursor necessário para a criança chegar à autopermanência - um senso de si mesmo como uma entidade estável, constante. Esses dois aspectos do desenvolvimento inicial do self reaparecem em descrições atuais da emergência do senso de self. Michael Lewis (1990; 1991; Lewis & Brooks-Gunn, 1979), por exemplo, divide o processo em duas etapas ou tarefas principais.
A Primeira Etapa: O Self Subjetivo
Lewis