Os Cinemas Nacionais Contra Hollywood
I - O Império Econômico
Logo no inicio do texto, damos de cara com duas citações, uma de Glauber Rocha e a outra de Jean-Luc Godard, que criticam a maneira que o cinema americano invade a vida real e tenta padronizar a sociedade, afim de mascarar a realidade, mostrando apenas a felicidade e o famoso clichê do '' o bem vence o mal '' e como os americanos tentam cada vez mais viver em uma produção de hollywood.
''O cinema americano, utilizando habilmente os personagens-chaves do romance e do teatro do último séculos, criou herois que correspondiam à sua visão violenta e ''humanitária do ''mundo progresso''. Homens magníficos, fortes, honestos, sentimentais e implacáveis. Mulheres independentes, maternais, sinceras e compreensivas. Sua estrutura de comunicação funciona graças a um série de elementos: a utilização do estrelismo, a mecânica das intrigas, a fascinação dos gêneros e diversos truques publicitários. '' ( Glauber Rocha, Cine Cubano n. 52-53 / Página 26)
" É preciso ser inconsciente ou fechar os olhos para pretender, acreditar ou fazer crer que a natureza do imperialismo americano não poluiu, de uma forma ou de outra, o cinema made in U.S.A., para garantir que Hollywood não é o agente de relações públicas dos Estados Unidos. " (Página 28)
A atual concepção de cinema nasceu em Hollywood e só existe porque é patriocinada pelo imperio econômico norte americano. Por esse motivo suas produções são tão fieis ao governo enaltecendo sua potência; afinal quem paga, é quem manda.Logo, Hollywood nada mais é que, a voz em forma de entreterimento do governo. Como bem citado acima, é o relações públicas do governo.
O cinema americano é originado de uma série de guerras econômicas tanto internamente quanto externamente, com isso podemos