Engenharia

A História do cinema (parte 2)

No inicio do século XX, os estúdios começam a aparecer (principalmente nos E.U.A), e várias produções, agora mais diversificadas, ocupavam as salas que também cresciam.
Os americanos foram os primeiros a perceberem o lado comercial do cinema cobrando entradas para os filmes, até então reservado aos chamados filmes de autor, onde não se tinha a preocupação de rentabilidade e o filme era uma produção voltada para o autor e suas idéias.

Obs.: As entradas eram baratas e as salas ficavam lotadas.
Em 1909, em Chicago, MAIS DE CEM MIL ESPECTADORES assistiam aos filmes em 118 SALAS (que cobravam entrada), e em Nova YorK, numa freqüência diária, DUZENTOS E CINQUENTA MIL ESPECTADORES iam ao cinema.
Os grandes produtores transformaram o cinema a quarta indústria americana.
A prosperidade e a internacionalização do cinema não foi tão pacífica assim, o que garantiu o monopólio americano.
O americano Thomas Alva Edison, considerado por muitos como o inventor do cinema, já tinha uma visão do que seria a "sua" invenção quando disse que "quem vier a controlar a indústria cinematográfica controlará o meio de comunicação de maior influência sobre o público".
E assim, decidiu patentear o "seu" invento de fotografia animada, e começou uma intensa campanha judicial contra as pequenas companhias e os comerciantes isolados que o exploravam publicamente. Salas e estúdios de cinema eram fechados e os seus materiais técnicos, películas eram confiscados.
Desse modo, eliminando a concorrência, Edson conseguiu assegurar o poderio econômico do cinema e garantiu na América o primeiro monopólio da indústria cinematográfica.

Obs.: Até hoje os E.U.A ainda detêm o domínio do mercado mundial, mas é claro que outros fatores, que analisaremos mais a frente, também determinaram esse fato.
É nesse contexto de domínio e uma ampla visão econômica do cinema que, por volta de 1910/13, surge Hollywood, um distrito dentro de Los Angeles, e que é considerada, por