Vigilancia
A vigilância Epidemiológica configura uma prática de saúde que articula operações para o enfrentamento de situações de saúde ao identificar riscos, danos e seqüelas que incidem sobre indivíduos, famílias, ambientes coletivos, grupos sociais e meio ambientes, de modo a apresentar intervenções que promovam e preserve a saúde, como o estabelecimento do planejamento e programação local de saúde.
Neste sentido, a prática da enfermeira passa por uma série de transformações, deslocando a sua atuação profissional predominantemente da área curativa, individualizada, vinculada às instituições hospitalares para a produção de serviços em unidades básicas de saúde com ênfase nas ações de promoção e prevenção de saúde em bases coletivas.
Nesta perspectiva, a prática da enfermeira deverá intervir através da organização do processo de trabalho de forma que cada sujeito possa desempenhar seu trabalho como agente de transformação
No Capitulo I apresenta os conceitos e definições dos principais temas estudados, bem como o contexto da vigilância epidemiológica. No Capitulo II apresentamos atuação do enfermeiro na vigilância epidemiológica, processo de trabalho em saúde e o trabalho de enfermagem. Logo em seguida apresentaremos o capitulo III a metodologia da pesquisa, No capitulo IV apresentação e discussão dos resultados.
CAPITULO I
BASES HISTÓRICAS E CONCEITUAIS
1.1 Vigilância Epidemiológica
As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de doenças, desenvolvidas sob bases científicas modernas, datam do início do século XX e foram orientadas pelo avanço da era bacteriológica e pela descoberta dos ciclos epidemiológicos de algumas doenças infecciosas e parasitárias. Essas intervenções consistiram na organização de grandes campanhas sanitárias com vistas ao controle de doenças que comprometiam a atividade econômica, a exemplo da febre amarela, peste e varíola. As campanhas valiam-se, de instrumentos precisos para o diagnóstico