Saloes E Cortiços

social e limpeza étnica13. A sociedade inglesa vitoriana do século XIX depara-se com uma realidade onde o modo de produção é ditado pelas maquinas, e isso acabou por delimitar o espaço urbano, levando os operários a se amontoarem em cortiços aos redores das fábricas, o operário que a luz do dia trabalha sobre a tortura das longas jornadas de trabalho, a noite procura formas de diversão barata como embriaguez e bordeis, como resultado do crescimento urbano a falta de…

cartas dirigidas a uma senhora (por quem o autor se faz passar) conta uma história de amor acontecida há seis anos entre ele e Lúcia. A senhora reuniu as cartas e delas fez o livro. * Tempo: 1855. Rio de Janeiro da época de D. Pedro II, com seus salões, sua burguesia, suas vitrinas chiques na Rua do Ouvidor com mercadorias elegantes vindas de Paris ou Londres, seus tílburis, seu vestuário, etc. * Lugar: O cenário onde se desenrola a ação é o Rio de Janeiro. Há referências de seus…

massagens, clubes, alimentos especiais; é o corpo saudável, “sarado” que encontramos em muitos lugares. O corpo como totalidade consumista, neste caso é visto como templo do capitalismo. De outro lado, encontramos a negação do corpo; nas favelas, nos cortiços, nas fábricas, nas ocupações; é o corpo reprimido, castrado, assassinado. Falamos sobre o corporicídio que sacrifica vidas humanas todo dia. Quantos seres humanos não morrem nas sarjetas, vítimas da fome, da miséria, do…

dos cortiços, as vilas operarias, construídas pelas indústrias fabris afim de manter seu funcionário perto do local de trabalho, da família, “otimizando” seu tempo produtivo. Tanto os cortiços quanto as vilas operárias apresentavam condição precárias de higiene, aeração, iluminação, umidade, etc. em alguns casos a quantidade de pessoas era muito numerosa para se manter a privacidade entre as famílias residentes. Constituindo a habitação um enorme problema social. Tanto os…

conselheiros de sobrecasaca fúnebre, passava-se, na literatura brasileira, ao Rio encantador de Paulo Barreto, com o agito tumultuoso do trabalho e a tradição vestindo-se com uma roupa de idéias mandada buscar à Europa, soltando paradoxos por ruas e salões modernos. Era, finalmente, o Centenário. Estávamos à janela de 1922. NOTAS 1 João do Rio, Os dias passam, Porto, Chardron, 1912, pp.345-6. 2 João do Rio, Vida vertiginosa, Rio de Janeiro, Garnier, 1911, p.1. 3 João do Rio,…

provincianos foram editados e vendidos na cidade do Rio de Janeiro, através de casas editoriais e periódicos de prestígio, como a Editora Garnier e a Revista Kosmos[13]. O assunto dos folcloristas era também matéria a ser apreciada em respeitosos salões, como o da Biblioteca Nacional.[14] Contudo, a proposta deste nosso trabalho envolve um diálogo com duas importantes teses sobre o período posterior à proclamação da república e abolição da escravidão. Uma delas, defendida por…

foi o London Daily Mirror, em 1904. Antes de ser empregada na imprensa, a foto foi usada como documentação para reportagens de fundo social. Uma das fotorreportagens pioneiras foi a série de Jacob Riis, do New York Evening Sun, em 1887, sobre os cortiços de Nova York. Publicadas no jornal, as fotos foram depois reunidas no livro How the Other Half Lives (1890; Como vive a outra metade). Na década de 1920, com o aperfeiçoamento de câmaras, filmes e iluminação artificial, surgiu e logo…

de músico profissional, mas esse artista já “se define como aquele que produz sons” (SODRÉ, 1998), e os produtores de sons têm destaque no presente trabalho, uma vez que são eles os responsáveis pela transmissão da tradição dos redutos aos grandes salões. Nosso primeiro personagem é o sambista Sinhô(José Barbosa da Silva), nascido no Rio de Janeiro em 1888, ficou conhecido por unificar a autoria de músicas, tirando-as da produção coletiva. Sinhô utilizou-se de inúmeras composições…

demandantes de equipamentos, serviços e infra-estruturas urbanas coletivas. A cidade industrial e especulativa se segmenta em territórios excludentes, separando as classes abastadas das camadas populares. Invasões, loteamentos ilegais, favelas, cortiços, etc., são as respostas dessas camadas ante a falta de iniciativas dos organismos públicos responsáveis. As nossas grandes periferias urbanas atuais são expressão da explosão da desordem urbana de todo tipo, que teve sua origem no…

6 Rua da Misericórdia pág. 107 CAPÍTULO 7 Morro do Castelo pág. 121 CAPÍTULO 8 Morro de Santo Antônio pág. 145 CAPÍTULO 9 Largo do Machado pág. 173 CAPÍTULO 10 O palacete pág. 197 CAPÍTULO 11 O cortiço pág. 217 CAPÍTULO 12 Vida do cortiço pág. 229 CAPÍTULO 13 A vida noturna pág. 249 CAPÍTULO 14 Teatro do tempo pág. 265 CAPÍTULO 15 Cafés-concerto pág. 285 CAPÍTULO 16 Circo de cavalinhos pág. 301 CAPÍTULO 17 O Café do Rio…