Comparativo entre a novela de cavalaria e um "romance" de cordel.

guerreiros. Apesar de ter se passado muito tempo, ainda existem entre nós traços característicos dessa época. Percebemos isso lendo a literatura de cordel (que é uma narrativa em verso assim como as novelas de cavalaria). Se Compararmos as novelas de cavalaria com a literatura de cordel de hoje, por exemplo, o folheto “Antônio Silvino, o rei dos cangaceiros”¹ de Leandro Gomes de Barros. Observamos primeiramente o título do romance, já dá para sentir um toque de heroísmo no cordel. Ao continuar a leitura o heroísmo do personagem principal é confirmado, assim como acontecia nas narrações das novelas de cavalaria daquela época. Leandro Gomes de Barros tem como temática em seu cordel a vida sofrida dos nordestinos (a miséria, a fome e a seca) enquanto na época do verdadeiro Antônio Silvino, porém, usa-se de fatos extraordinários para dar mais ênfase ao seu trabalho, isso acontece principalmente quando ele retrata Antônio Silvino, que além de corajoso como era o real, aguentava ficar vários dias sem comer e sem beber, além de nunca ter sido surpreendido por uma onça que comeu seu companheiro quando passou mais de um mês numa montanha escondido. Para finalizar essa rápida comparação entre as novelas de cavalaria e o romance de cordel, concluímos que tanto o romance de cordel como as novelas de cavalaria tem muitos traços semelhantes, ambos abordam em suas narrativas os valores morais e espirituais que se relaciona…

Literatura de Cordel é uma modalidade de poesia popular impressa, divulgada em folhetos ilustrados com xilogravuras, que já foi estigmatizada por seu linguajar despreocupado e informal, mas que hoje é reconhecida e respeitada, existindo inclusive uma Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro. Através dessa pesquisa, buscaremos compreender o que é o cordel, sua origem medieval e como essa forma de poesia chegou e se desenvolveu no Brasil. Falaremos também…

Uma reflexão sobre o Cordel e suas características A obra Romance do Pavão Misterioso é o um clássico do cordel, sendo um Folheto escrito por José Camelo de Melo Rezende no final dos anos 20. E João Melquíades Ferreira da Silva tomou posse dessa história e a publicou como se fosse dele, antes de Rezende. João Melquíades Ferreira da Silva nasceu em Bananeiras, em 7 de julho de 1869 e faleceu em João pessoa em 10 de dezembro de 1933. Foi cantador e poeta de bancada, e…

TÍTULO DO PROJETO: Amizade: O sentimento eternizado em poemas de cordel. JUSTIFICATIVA Sentimento de amizade é algo que, por toda nossa vida, cultivamos. Amizades duradouras ou amizades passageiras, cada qual, guarda um momento especial. Os jovens necessitam ser rodeados por pessoas que possam confiar-lhes esse papel, pois faz parte do desenvolvimento social e pessoal. Portanto, poder destinar poemas àquelas pessoas com quem compartilhamos tanto momentos de nossas vidas, tanto…

LITERATURA ORAL E CORDEL Michelli de Aguiar Gomes Carvalho [1] “Mas a história-estória o povo não escreve: faz, conta, Faz e conta, faz-de-conta, faz e canta.” Marcus Accioly, poeta pernambucano. A literatura de cordel é singular em suas características. Rico representante da cultura popular, o cordel está bem vivo, em especial, na tradição artística do Nordeste do Brasil. Buscando semelhanças num passado não muito remoto, o cordel tem suas raízes na poesia dos trovadores, na…

LINGUAGEM ORAL LITERATURA DE CORDEL ESTILO POESIA POPULAR. CONTEXTO DE CIRCULAÇAO A LITERATURA DE CORDEL FOI TRAZIDA PELOS PORTUGUESES NO INÍCIO DA COLONIZAÇÃO E COM O TEMPO SE TORNOU POPULAR NO BRASIL. A GRANDE MAIORIA DOS AUTORES DA LITERATURA DE CORDEL BRASILEIRA ERAM CANTADORES, POR ISSO ESSE GÊNERO LITERÁRIO TEM ORIGEM ORAL. TEXTO “ Esta peleja que fiz não foi por mim inventada, um velho daquela época a tem ainda gravada minhas aqui são as rimas exceto elas, mais nada. "…

Literatura de Cordel para crianças e jovens leitores Em sua história, os folhetos não se destinavam a nenhum tipo de público em especial. Isto é, não havia cordel para mulheres, para crianças, para adolescentes. Hoje, em contextos em que há pouco espaço para uma experiência com a literatura oral mediada pelos adultos, em locais como mercados e feiras, terreiro de casas e alpendres, é preciso pensar novos espaços/situações para apresentar o cordel às crianças e jovens. Há em muitos…

GRE MATA NORTE – NAZARÉ DA MATA GESTAR II – ÁREA - LINGUAGEM, CÓDIGO E SUAS TECNOLOGIAS CURSISTA – INALDA JUVINO DA SILVA QUEIROZ FORMADORA - CRISTIANE CHAGAS PROJETO – LÍNGUA PORTUGUESA Temática - Aprimorando a escrita: da leitura de romances a leitura de mundo. Problemática – Como a leitura de romances, associada à leitura de mundo pode contribuir para o aprimoramento da escrita nos estudantes? Fundamentação teórica – Quando trabalhamos a leitura e a escrita a…

A literatura de cordel é um gênero literário escrito para o povo e que ao longo dos anos serviu para veicular a informação que algumas vezes era mais rápida que o jornal. O cordel originou-se em relatos orais e depois popularizou-se na forma "impresso em folhetos" dai no Brasil ser conhecido também como folheto. Os folhetos eram pendurados em barbantes (cordéis ou barbantes em Portugal) e vendidos, por isso a popularização do seu nome literatura de cordel. O Renascimento deu…

A história da Literatura de Cordel por Thelma Regina Siqueira Linhares Nas feiras do Nordeste, é muito comum encontrar-se bancas onde são vendidos folhetos - escritos geralmente em versos (sextilhas, septilhas ou décimas) - e que tratam dos assuntos mais variados. Estes folhetos caracterizam a nossa literatura de cordel. Na sua grande maioria são romances que contam estórias com a intenção de entreter ou "versos de opinião", que criticam fatos ou pessoas. É muito comum também…