trabalho escolar
O cordel originou-se em relatos orais e depois popularizou-se na forma "impresso em folhetos" dai no Brasil ser conhecido também como folheto.
Os folhetos eram pendurados em barbantes (cordéis ou barbantes em Portugal) e vendidos, por isso a popularização do seu nome literatura de cordel. O Renascimento deu início a impressão de relatos orais que persiste até hoje.
O Brasil iniciou esta literatura impressa no século XIX com características próprias e com temas locais e da época. Além dos temas da época também eram escritas lendas, temas religiosos, fatos históricos, etc. Alguns folhetos chegam a ser pérolas do cotidiano da época. O cordel também acompanhou a evolução da língua portuguesa. Alguns exemplos:
O ASSASSINO DA HONRA de Caetano Cosme Silva
"O mau não é perseguido o justo sofre demais onde reina a união tem inveja o satanaz portanto conto o passado de uns cem anos atrás."
VIAGEM AO PAÍS DE SÃO SARUÊ de Manoel Camilo dos Santos
"Os peixes lá são tão mansos com o povo acostumados saem do mar vem pras casas são grandes, gordos e cevados é só pegar e comer pois todos vivem guisados."
HISTÓRIA DO PAPAGAIO MISTERIOSO de Luis da Costa Pinheiro
"Eu sou a mãe do feitiço ninguém me pode vencer para me subjugar só existe um poder fora deste eu garanto faço o que quizer fazer."
A maior popularidade atualmente está presente em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e no Ceará. Outros estados fora do nordeste também acabaram contribuindo com a literatura como: Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Em Alagoas um grande nome do cordel é Jorge Calheiros que em entrevista a televisão relatou mais de 50 anos de dedicação ao folheto.
MULHÉ FEIA de Jorge Calheiros
"Eu pensei em passear na casa do meu avô a peste na minha cola e dizendo eu também vou