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Nas primeiras décadas após a escravidão, os proprietários de terras procuraram trazer imigrantes para trabalhar em suas terras. Essa importação de colonos era feita com a ajuda do governo das províncias, que arcava com os custos da importação e ainda subvencionava as empresas agenciadoras de mão de obra estrangeira. O sistema então adotado ficou conhecido como “colonato”, pois as famílias que aqui chegavam, assinavam um contrato com os seguintes termos: o fazendeiro adiantava uma quantia necessária ao transporte e aos gastos iniciais de instalação e sobrevivência dos colonos e de sua família. Estes, por sua vez, deviam plantar e cuidar de um determinado número de pés de café. No final da colheita, seria feita uma divisão com os proprietários. Os colonos eram obrigados a pagar juros sobre o adiantamento e não podiam sair da fazendo enquanto não pagassem sua dívida, o que demorava muito. Assim se criava o que na época era chamado de "parceria do endividamento", porque o colono não conseguia pagar o que devia ao fazendeiro, fazendo passar essa dívida de pai para filho.
A partir do século XX, os trabalhadores urbanos passaram a reivindicar melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária semanal, melhorias salariais e, ainda, normatização do trabalho de mulheres e crianças, que eram empregadas em grande número e ainda mais exploradas do que os homens.
Diante das condições de vida e de trabalho precários, os trabalhadores iniciaram vários movimentos para modificar essa situação.
Com o desenvolvimento industrial crescente, as preocupações com o trabalhador rural continuaram a existir, mas a atenção maior das autoridades voltava-se para as condições do trabalhador urbano, que determinaram a necessidade de uma regulamentação das atividades trabalhistas no Brasil. Isso aconteceu pela primeira vez em 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas no poder.
Entre 1929 até o final da Segunda Guerra Mundial, buscou-se uma