Comparativo entre a novela de cavalaria e um "romance" de cordel.

As novelas de cavalaria, que foram sucesso na época do Trovadorismo em Portugal refletiam em geral a coragem, o espírito cavalheiresco onde normalmente a vida era cheia de perigos, o que destacava ainda mais a coragem dos heróis que estavam sempre a serviço do bem. São narrativas relativas a ficção, que surgiram de poemas de acontecimentos históricos, de assuntos guerreiros. Apesar de ter se passado muito tempo, ainda existem entre nós traços característicos dessa época. Percebemos isso lendo a literatura de cordel (que é uma narrativa em verso assim como as novelas de cavalaria). Se Compararmos as novelas de cavalaria com a literatura de cordel de hoje, por exemplo, o folheto “Antônio Silvino, o rei dos cangaceiros”¹ de Leandro Gomes de Barros. Observamos primeiramente o título do romance, já dá para sentir um toque de heroísmo no cordel. Ao continuar a leitura o heroísmo do personagem principal é confirmado, assim como acontecia nas narrações das novelas de cavalaria daquela época. Leandro Gomes de Barros tem como temática em seu cordel a vida sofrida dos nordestinos (a miséria, a fome e a seca) enquanto na época do verdadeiro Antônio Silvino, porém, usa-se de fatos extraordinários para dar mais ênfase ao seu trabalho, isso acontece principalmente quando ele retrata Antônio Silvino, que além de corajoso como era o real, aguentava ficar vários dias sem comer e sem beber, além de nunca ter sido surpreendido por uma onça que comeu seu companheiro quando passou mais de um mês numa montanha escondido. Para finalizar essa rápida comparação entre as novelas de cavalaria e o romance de cordel, concluímos que tanto o romance de cordel como as novelas de cavalaria tem muitos traços semelhantes, ambos abordam em suas narrativas os valores morais e espirituais que se relaciona ao bem comum a