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Palestra sobre teatro e censura no regime militar ocorre em 26 de setembro na Udesc Ministrada por Carlos Fico, professor da UFRJ, a palestra trará como temática a censura no teatro durante a ditadura militar no Brasil 13 setembro 2013 Palestra teatro e sensura no regime militar Carlos Fico – professor de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – ministra no dia 26 de setembro, na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a palestra “Teatro e Censura no Regime Militar”. O evento ocorre no auditório do bloco amarelo do Centro de Artes (Ceart), às 14h, com entrada gratuita. O conteúdo da palestra é resultado de anos de pesquisa e estudo sobre a historiografia brasileira contemporânea. A palestra aborda como a censura era aplicada na área teatral durante o regime militar, focando em como os movimentos artísticos, principalmente o teatro, tinham sua expressão artística podada. “Em comparação com outros meios como a TV e o cinema, o teatro não representaria, a princípio, grande ‘perigo’ por causa do público pouco numeroso que atingia. Porém, sua censura não foi pequena, o que expressa uma aparente contradição do regime” – ressalta Fico, que também atuou no movimento estudantil de1977 a1981. Após a defesa de seu doutorado, intitulado Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil, Carlos Fico teve acesso a acervos inéditos da documentação secreta da ditadura, o que acrescentou ainda mais em seus estudos…

Em 31 de março de 1964, há exatos 50 anos, o governo do presidente João Goulart era deposto graças a um golpe de estado promovido pelos militares. Até o fim da ditadura em 1985, uma de suas principais armas seria a propaganda política. Alguns slogans ficariam marcados no imaginário popular. O Adnews resolveu relembrar como a comunicação de chumbo tentava abafar o autoritarismo. Um dos principais órgãos responsável pelas campanhas do governo era a Assessoria Especial de Relações Públicas…

homem e a sociedade como núcleo. Para a sociedade brasileira a questão da identidade tem se tornado um tema de dimensões abrangentes, como descreve Queiroz: “Estas maneiras de ver se refletiram nas especulações sobre a falta de uma identidade cultural nacional que viesse costurar entre si pedaços tão díspares e que ao mesmo tempo lhes apagasse as arestas. E, dado que na maneira de pensar dos intelectuais de então a identidade nacional não podia existir sem certa homogeneidade de traços…

Resenha para FICO, Carlos. Como eles agiam – Os subterrâneos da Ditadura Militar: espionagem e polícia política. Rio de Janeiro: Record, 2001. Como eles agiam. Aluno da Pós-Graduação em História do Brasil da Universidade Federal Fluminense. Carlos Fico é professor de Teoria e Metodologia de História desde 1985. Atualmente atua na Universidade Federal do Rio de Janeiro, dando aulas na graduação e na pós-graduação. Publicou outros trabalhos que tratam do período da Ditadura…

1889, quando foi proclamada a República. O terceiro volume da série, O tempo da Experiência Democrática, resgata a prática da democracia no Brasil que se abre com o movimento queremista, em 1945, até o seu colapso com o golpe civil-militar de 1964. Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil Carlos Fico/FGV Por que tanto se fala que o Brasil é um país destinado ao sucesso? Por suas riquezas naturais? Pela índole do povo, como se costuma dizer?…

torna-los acessíveis e perceptíveis. A respeito da percepção ARNHEIM (1970) nos traz uma definição interessante: “Percepção é um mero instrumento para o registro da cor, forma, som, etc.; somente enquanto considerada isolada do organismo do qual faz parte no seu contexto biológico, percepção ‘é um meio pelo qual o organismo obtém informação sobre as forcas relevantes do ambiente, sejam elas amigáveis, …

marcados por práticas de anti-cidadania devido ao regime político vigente que impedia a liberdade de expressão. Com a abertura política nos anos 80 deu-se um reaprender sobre cidadania e foram decisivas nessa caminhada as intervenções dos sindicatos e dos movimentos sociais que pretenderam, além do modelo Walfare State, fomentar o debate público em torno dos direitos da figura social denominada Consumidor. Um outro fato marcante foi a implementação do Plano de Comunicação da Rhodia que…

União, Brasília, DF, 1971. Disponível em: http://www.prolei.inep.gov.br/prolei/. Acesso em junho de 2005. BUFFA, Ester e NOSELLA, Paolo. A educação negada: introdução ao estudo da educação brasileira contemporânea. São Paulo, Cortez, 1991. CARVALHO, Francisco Mauri e CARDOSO, Joaquim Ignácio. Educação Física: decapitação cultural e hegemonia imperialista. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Rio de janeiro, 1988, v.9 p. 55-61. CHASIN, José. As máquinas param, germina a…

REGIMES AUTORITÁRIOS NO BRASIL REPUBLICANO Carlos Fico Membros da Comissão Julgadora: O refinamento da historiografia brasileira nos últimos 30 anos tem permitido um entendimento mais sofisticado de alguns dos temas mais controvertidos da História do Brasil. Esse é o caso do Estado Novo e do período dos governos militares, regimes autoritários do Brasil Republicano que ocuparam quase 1/3 da história brasileira no século XX, cuja comparação desejo propor neste momento. Alguns dos…

por práticas de anti-cidadania devido ao regime político vigente que impedia a liberdade de expressão. Com a abertura política nos anos 80 deu-se um reaprender sobre cidadania e foram decisivas nessa caminhada as intervenções dos sindicatos e dos movimentos sociais que pretenderam, além do modelo Walfare State, fomentar o debate público em torno dos direitos da figura social denominada Consumidor. Um outro fato marcante foi a implementação do Plano de Comunicação da Rhodia que…