Historia da Psicologia Moderna

A história da psicologia moderna tem sido a história de uma longa e persistente crise de cientificidade. Três grupos distintos de argumentos têm sido usados ao longo desta como obstáculos à possibilidade de constituição da psicologia como ciência. O primeiro grupo é composto pelos argumentos filosóficos contra a própria ciência moderna. Questionando a psicologia especificamente, temos outros dois grupos, o dos argumentos ontológicos e o dos metodológicos. Entre os ontológicos, temos os da natureza inquantificável do objeto da psicologia; da simultaneidade da condição de sujeito e objeto; da indivisibilidade do fenômeno psíquico; da inexistência de objeto próprio da psicologia; da alteração do ser humano pela interação; do significado como verdadeiro objeto psicológico; do livre-arbítrio e da necessidade de adoção de um método distinto do das ciências naturais. Entre os metodológicos, temos as alegações de impossibilidade de observação direta do objeto; da dificuldade metodológica de quantificação; das limitações éticas para a pesquisa e da enorme quantidade de variáveis envolvidas na explicação psicológica. Muitos destes problemas foram superados ao longo da história da disciplina, mas alguns deles ainda hoje esperam solução filosófica, o que faz da psicologia moderna um projeto de ciência inacabado. Parcialmente derivado de tese de doutorado (Castañon, 2006), este estudo histórico-teórico apresenta um inventário sintético dos problemas filosóficos que, antes…

realismo Vulgarmente diz-se que a atitude de uma pessoa é realista quando essa pessoa evita a especulação, agindo em função dos factos e não dos seus próprios desejos. Nas artes diz-se que um estilo é realista quando evita o ornamento e a fantasia, realçando a maneira como as coisas realmente são. Em filosofia o sentido é diferente, embora existam quase tantas variedades de realismo quantos os tópicos filosóficos em disputa: realismo conceptual, realismo ontológico, realismo…

(PARTE DO TRABALHO ESCRITO PARA SER ENTREGUE) DO IDEALISMO AO REALISMO Descartes encontra uma certeza inquestionável que lhe permite responder ao cético, que não considerava possível nenhuma certeza, através do pensamento de que o solipsismo é uma consequência direta do próprio argumento do cogito. Porém como descartes não formulou leis e princípios que explicassem como o real funcione, não encontrou uma ponte entre o pensamento subjetivo e a realidade objetiva, ou seja, não…

4 principais debates. Liberalismo utópico versus e realismo que vai criar o estudo das relações internacionais. O foco era discutir a natureza das relações internacionais e vai discutir um debate ontológico. Discute a natureza do que vamos estudar em RI. Segundo debate é entre o behaviorismo e abordagens tradicionais . Qual a melhor metodologia para estudar RI. Terceiro debate entre os neos e neomarcisismo. Debate interparadigmas. Discutir 3 diferentes visões de mundo.…

manifestando um tipo de realidade diferente, falando assim, em regiões do ser: a região consciência, a região natureza, etc. Com essa proposta fazia com que a metafísica do “Ser enquanto Ser” e a metafisica das substâncias cedessem lugar ao estudo do ser diferenciado em entes dotados de essências próprias e irredutíveis uns aos outros. 2. Explique o ôntico e o ontológico de Heidegger. Segundo Heidegger, ôntico se refere à estrutura e à essência própria de um ente, aquilo que ele é…

objetiva da ação; o dolo e a culpa são espécies de culpabilidade; a culpabilidade é meramente psicológica; a consciência da ilicitude está localizada no dolo – “dolus mallus” – dentre outros aspectos. Portanto, nota-se que para os causalistas a ação é neutra, ou seja, para eles a ação possui um caráter ôntico-ontológico – conseqüência que deriva da influência exercida pela exaltação das ciências naturais. Com efeito, a teoria causal ou naturalista da ação liga-se, em última análise, ao…

mente- corpo FM # FF Dualista Ontológico (os fenômenos são físicos ou metais), Descartes, do senso comum. Se negar: materialista (só existe fenômeno físico) FM – FF são explicações do senso comum. Se negar: paralelismo psicofísico (mental e físico funcionam sincronicamente, tudo acontece em um acontece no outro, porém um não influencia no outro, analogia dos relógios. Acredita que o estado mental é fechado causalmente), epifenomenalismo (o mental não causa o físico, mas o físico…

O Problema dos Universais na Visão de Tomás de Aquino. Introdução Dentro da Idade Média muitas foram as discussões acerca da interseção entre os campos ontológicos e epistemológicos. Contudo, nenhuma discussão tornou-se tão célebre quanto a querela dos universais. Dentre o período considerado áureo na Idade Média, o século XIII, teve amplos debates, dentro das universidades, acerca do problema dos universais. Nesse contexto de ampla discussão surge a notória figura de Tomás de Aquino.…

na relação entre o sujeito (subjetivimo) e o objeto (objetivismo): “conhecimento quer dizer uma relação entre sujeito e objeto. O verdadeiro problema do conhecimento, portanto, coincide com a questão sobre a relação entre sujeito e objeto” (Hessen, 1998, p. 69). No entanto, por serem tão diversas as linhas de pensamento, fica ainda não solucionada a questão inicial apresentada na introdução: quem de fato determina o conhecimento? Quem é o centro do conhecimento? O sujeito ou o…

Correntes Ontognosilógicas:       Realismo – Corrente filosófica que sustenta que há um mundo de matéria, real em si mesmo e independente das mentes humanas. Realismo Natural – Aquele que sustenta que vemos o mundo real de matéria exterior a nós exatamente como é. Realismo Critico – Aquele que sustenta que os nossos órgãos dos sentidos não captam o mundo exterior de maneira correta mas distorcem-no nas suas perceções. Idealismo Ontológico – Corrente segundo a…