Poema Barcos é Que Somos

encontrais direção. Sabeis quando é tarde, sabeis quando é cedo. Eu, não.) Cecilia Meireles Esse trecho faz parte de um poema de Cecília Meireles, intitulado Destino, uma espécie de profissão de fé da autora.Em campina desamparada, ocorre uma figura de linguagem que pode ser denominada como a) anáfora. b) hipérbole. c) personificação. d) perífrase. …

camoniana, Portugal é a “cabeça da Europa”, mas é também lugar de “gente surda e endurecida” envolta numa “apagada e vil tristeza”; em Vieira, os portugueses são “os cafres da Europa” e o “povo eleito” (Belchior, 1982: 26); em Fernando Pessoa, “Somos hoje”, falando do seu tempo, “um pingo de tinta seca da mão que escreveu Império, da esquerda à direita da 3 Cfr. a ideia de Jorge Fernandes da Silveira, “Casas de Escrita”, in Escrever a Casa Portuguesa, Belo Horizonte: UFMG, 1999, p. 15-16

ponto e da vírgula para a composição do seu texto, assim, dividindo o texto em dois blocos: um para ler separado e o outro para ler junto. Sirva de exemplo o trecho abaixo do conto, A Ilha Perdida (1988). (...) tu para que queres um barco, pode-se saber, foi o que o rei de facto perguntou quando finalmente se deu por instalado, com sofrível comodidade, na cadeira da mulher da limpeza, Para ir à procura da ilha desconhecida, respondeu o homem, Que ilha desconhecida,…

que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa. (Miguel Torga) Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa. (Lao-Tsé) Gandhi: "Não há caminho para a paz, a paz é o caminho". POEMAS DE AUTORES DIVERSOS TEMAS: PAZ VIOLÊNCIA NÃO O mundo de hoje está carente, E o mais estranho que não é de gente. O mundo de hoje grita e implora, Se sente vencido e por isso chora. O planeta entende que o homem erra, Só não…

................................................. Introducção MARIO DE SÁ-CARNEIRO.................................................................. Para os "Indicios de Oiro" (poemas) RONALD DE CARVALHO................................................................................................................ Poemas FERNANDO PESSOA..................................................................................... O Marinheiro (drama estático) ALFREDO PEDRO GUISADO.........................

MELHORES POEMAS João Cabral de Melo Neto Poema de Desintoxicação Em densas noites com medo de tudo: de um anjo que é cego de um anjo que é mudo. Raízes de árvores Enlaçam-me os sonhos No ar sem aves vagando tristonhos. Eu penso o poema da face sonhada, metade de flor metade apagada. O poema inquieta o papel e a sala. Ante a face sonhada o vazio se cala. Ó face sonhada de um silêncio de lua, na noite da

firmes, sem cair em posições rígidas, histéricas ou autoritárias. E nem sente medo de que o chamem de dogmático. É muito fácil chamar de dogmáticos (tentando ofender) aqueles que pensam e defendem suas idéias com clareza e determinação. Mas todos nós somos dogmáticos, e não há nisso nada de mal ou de anormal. Só os imaturos consideram crime inafiançável ser dogmático. Nascemos todos inocentes dogmáticos. Agarrados ao dogma como ao ar que respiramos, defendemos as nossas idéias (ou os…

Maria Clara Marques – 3º ano – Federação Portuguesa de Yoga Do silêncio interior I – Introdução “Quando a mente se curva aos órgãos dos sentidos, Vogando por aqui e por ali, então, sabedoria vai à rola e vira-se, como no mar se vira um barco à vela” B.G, 67. Poderia começar este trabalho com as predicações usuais sobre a “meditação”. Como é ela definida por vários autores, os seus processos, as suas dificuldades, as conquistas possíveis através da sua prática, os seus benefícios, etc

nasceu normal de figura, mas não tardou que mostrasse que era um homem de génio. Os seus poemas têm uma feição estranha e lunar. Paira neles um desejo de grandes coisas, como de alguém que um dia tivesse pairado, numa vida antes desta, por sobre todas as cidades da terra. Recorre em seus versos uma visão de grandes pontes, inexplicável por qualquer experiência que se lhe conheça. E uma vez, num poema escrito quase em sonho, ele diz que qualquer coisa nele foi tentada, como Cristo,…

Razões do Amor Os místicos e os apaixonados concordam em que o amor não tem razões. Angelus Silésius, místico medieval, disse que ele é como a rosa: "A rosa não tem 'porquês'. Ela floresce porque floresce." Drummond repetiu a mesma coisa no seu poema "As semrazões do amor". É possível que ele tenha se inspirado nestes versos mesmo sem nunca os ter lido, pois as coisas do amor circulam com o vento. "Eu te amo porque te amo..." — sem razões... "Não precisas ser amante, e nem sempre…