Pierre Nora Novos Objetos

sentimento de identidade, tanto individual como coletiva, na medida em que é também um fator extremamente importante do sentimento de continuidade e de coerência de uma pessoa ou de um grupo em sua reconstrução de si. (POLLAK, 1989, p.16) Pierre Nora Os lugares de memória nascem e vivem do sentimento que não existe memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que é preciso manter os aniversários, organizar as celebrações, pronunciar as honras fúnebres, estabelecer…

Memória coletiva é a memória de um grupo de pessoas, tipicamente passadas de uma geração para a seguinte,1 ou ainda a memória compartilhada de um grupo, família, grupo religioso, étnico, classe social ou nação.2 Pierre Nora definiu como "a memória, ou o conjunto de memórias, mais ou menos conscientes de uma experiência vivida ou mitificada por uma comunidade, cuja identidade é parte integrante do sentimento do passado".3 Origem[editar | editar código-fonte] Quando o sociologista…

possíveis interseções entre história e memória é portanto tarefa constitutiva da formação dos que fazem da história seu ofício. A memória enquanto "reconstrução sempre problemática e problematizadora do que já não é presente" não pode deixar de ser objeto de reflexão dos historiadores. Como jogo, como trabalho "sobre o tempo e no tempo"; como sombra que imprime o passado no espírito humano; como reconstrução sempre atual e sempre referida à dimensão social; como caleidoscópio; como…

divisão de Mato Grosso, procuravam legitimar a criação de Mato Grosso do Sul e estabeleciam diretrizes para a instalação do novo estado. As comemorações são lugares de memória definido como “toda a unidade significativa, de ordem material ou ideal, da qual a vontade dos homens ou o trabalho do tempo fez um elemento simbólico do patrimônio da memória de uma comunidade qualquer” (NORA, 1993, p.20). Ou seja, criavam laços de identificação coletivos ao forjar mentes e corações…

história/ a reafirmar o menino:/ as lágrimas derramadas de 64/ continuam justas”. O poema que abre este texto, de Fernando Brant, é também o epitáfio do documentário Jango. Como, quando e porque se depõe um Presidente da República, de Sílvio Tendler, objeto de análise deste artigo. O texto, síntese do propósito do filme realizado em 1984, é colocado sobre a imagem do túmulo do gaúcho João Belchior Marques Goulart, único presidente a morrer no exílio, na Argentina, em 1976.…

Fortuna e “Nos jardins do tempo: memória e história na perspectiva de Pierre Nora” de Renilson Rosa Ribeiro. Palavras- Chave: Identidades. Memória. Subjetividade. Imagens. Ato criador. INTRODUÇÃO O presente ensaio tem o objetivo de estabelecer um diálogo paralelo entre os artigos “As cidades e as identidades - Narrativas, patrimônios e memórias” de Carlos Fortuna e “Nos jardins do tempo: memória e história na perspectiva de Pierre Nora” de Renilson Rosa Ribeiro, com os processos de…

ASPECTOS CULTURAIS “Ninguém segura a juventude do Brasil!”. Para se estudar esse objeto é necessário sondar os fatores históricos e culturais utilizados pela juventude e que também são objetos de estudo; são eles: CINEMA, MÚSICA, PROPAGANDA, PINTURA, CHARGE, FOTO, POESIA e TEATRO, fontes valiosas que podem revelar o que esse grupo pensa, como se expressa e o que os leva a se manifestar por meio de tais eventos. A pessoa que estuda esse tema deve usar toda a sua criatividade para se chegar a uma

................... 87 AULA 7 A Conquista das terras Indígenas .................................................. 105 AULA 8 A Invenção das Américas .................................................................117 AULA 9 A Colonização do Novo Mundo ....................................................... 125 AULA 10 As Pseudo-independências da América Latina ............................... 135 Aula A ANTROPOLOGIA HISTÓRICA E AS AMÉRICAS META Levar o aluno a…

reforma do ensino universitário no país...” (pag40)”Uma das principais influencias da corrente metódica foi o historiador alemão Leopold von Ranke (1795-1886).Suas ideias influenciaram historiadores franceses e alemães por gerações...Ranke criou novos procedimentos para o trabalho com o passado: a História deixava de ser disciplina preparatória para estudos já assentados na universidade alemã(...)e passava ter a identidade própria , uma vez que o passado passou a ser a matéria do…

sociedade sem divisões em classes ou estamentos (sociedades de memória, segundo NORA, 1993): é vivida coletivamente junto com o presente; é afetiva; nutre-se de lembranças; é enraizada no concreto; assegura a identidade do grupo; confere suporte de continuidade cultural entre passado e presente. Ex: algumas tribos indígenas. “Memória” em sociedade dividida em classes ou estamentos (sociedades de história, segundo NORA, 1993): luta social pela memória “coletiva”…