Os Dono Do Poder Faoro

crítica para explicar a modernidade periférica e a elaboração de uma alternativa teórica em relação aos paradigmas do personalismo/patrimonialismo. Segundo Souza (2000), autores da clássica sociologia brasileira como Sérgio Buarque de Hollanda, Raimundo Faoro e 1 Mestranda do Programa de pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal da Bahia Roberto DaMatta ao tentarem construir em suas obras uma identidade nacional do povo brasileiro recaem em uma “teoria emocional da ação”, que…

africanos e dos ex-países socialistas. Octávio Ianni fala em "globalização da globalização " para se referir à incorporação destas regiões anteriormente colocadas à margem do processo, agora articuladas por meio de uma nova modernização. Raymundo Faoro distingue modernidade de modernização. A primeira decorre de um movimento espontâneo da sociedade, da economia, capaz de modificar o papel dos atores sociais e de revitalizar a vida social, econômica, cultural e política dos indivíduos,…

.. campo das ciências jurídicas, ou seja, no campo específico de discussão do direito.”..................................................................................................... (pg. 497) 2.4 “... a educação formal esteve vinculada ao poder econômico.”................................................................................................................... (pg. 497) 2.5 “O domínio da escrita se converte, assim, numa necessidade generalizada.”...............................

Pelotas, tendo como objetivo estudar o nepotismo na Câmara Municipal de Vereadores da cidade do Rio Grande (RS), abordando as discussões apresentadas pela opinião pública local. A pesquisa teve como referência os estudos em torno do clientelismo (FAORO, 2002; MARTINS, 1999) e patrimonialismo (WEBER, 1993) presentes nas Ciências Sociais. O texto traz a contextualização da Câmara Municipal de Vereadores do Rio Grande apresentando a sua trajetória histórica e as suas atuais normas de funcionamento;

Henrique Cardoso. No entanto, os processos de inserção de alterações mais profundas na estrutura da administração pública brasileira sempre foram marcados por seu aspecto impositivo. Em suma, indivíduos que chegam ao comando do Estado através do poder político propõem e implantam novos modelos de gestão sem antes tomar o cuidado de conhecer a cultura das organizações que compõem o aparelho estatal. Com esse procedimento, os atores sociais que habitam o contexto interno das organizações…

sustentáculos da cultura da exclusão que vem sendo forjada desde a nossa colônia escravista. Seus pilares estão fincados nas “raízes do Brasil” sobre as quais o célebre Sérgio Buarque de Holanda nos ensinou. Foi produzido pelos “donos do poder”, como aprendemos com Raimundo Faoro. É consequente do “patriarcalismo” e do “mandonismo” ainda presentes nos ossos expostos da nossa fratura social, estudados por Simon Schwartzman. Assim, uma primeira aproximação ao problema nos remete…

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Curso de Relações Internacionais Política Externa do Brasil Independente Resenha: Formação do Estado Imperial Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro. O tema central da obra de Raymundo Faoro tange o entendimento da formação sócio-política brasileira, analisando para tal fim o período compreendido entre a independência do país e a abdicação do trono brasileiro por parte de…

São Paulo e à maçonaria, ambas com tendências liberais. No meio rural, existia uma forte oligarquia rural com grande poder. Em seus estudos o autor Leal (1975), demonstra que a territorialidade local, no Brasil, foi inicialmente demarcada por donos das milícias privadas que realizavam a função de polícia e justiça nas localidades. Em troca de benefícios políticos e acesso ao poder central, disponibilizavam recursos próprios para a proteção local, período do coronelismo. Sendo assim,…

Os Donos do poder Faz uma retrospectiva, da formação de uma estrutura, política e social que se consolidou ao longo de seis séculos de historia, de Dom João 1° a Getulio Vargas, resistindo a todos as transformações fundamentais do período. A conseqüência foi o surgimento a partir da conquista e colonização, desencadeada por Portugal de um capitalismo moderno e industrial dirigido por uma comunidade política, que conduz comanda e supervisiona os negócios

não foi o suficiente, por conta da própria situação do Estado florentino. Tilly bem diagnostica a dificuldade dessas inovações ali onde “a extensão da atividade comercial afetou fortemente a viabilidade das diversas táticas usadas para construir o poder do Estado” (Tilly, 1996, p. 198). A falência do modelo italiano é, pois, indicativo da importância da guerra – e do modo como se responde a ela – na organização dos Estados. No limite, podemos dizer que “a estrutura do estado emergia…