Os donos do poder

Os Donos do poder Faz uma retrospectiva, da formação de uma estrutura, política e social que se consolidou ao longo de seis séculos de historia, de Dom João 1° a Getulio Vargas, resistindo a todos as transformações fundamentais do período. A conseqüência foi o surgimento a partir da conquista e colonização, desencadeada por Portugal de um capitalismo moderno e industrial dirigido por uma comunidade política, que conduz comanda e supervisiona os negócios tratando os como privados e pertencentes a ela na origem e depois, como negócios públicos voltados aos seus interesses. A forma de poder é institucionalizada num tipo identificado, como patrimonialismo legitimidade se aproxima ao tradicionalismo, ao longo da história econômica, política e social o comércio e o condutor da expansão, e fornece a linha estabilizadora com a lavoura de exportação predominando ao longo do tempo, da colônia a república e a indústria desenvolvida no mercado comercial que era tornar se a face da atividade econômica.
O patrimonialismo é desenvolvido como política de estado, incentiva o setor da economia voltada ao lucro, fácil e esta interessado no desenvolvimento econômico, sob comando político. Faoro critica a visão liberal e maxista que admitem a realidade histórica, do estado patrimonial, mas partem do pressuposto que o fenômeno é transitório, tratando a como um desvio numa concepção linear, da historia. Adverte que o passado tem curso próprio e as construções ,ao longo da historia ,são olhos dos homens e de acontecimentos que não são homogêneos.
Para o autor persistir na realidade, histórica brasileira a estrutura patrimonial que adota as técnicas, maquinas e empresas do capitalismo, nas não adquire sua face modernizadora ocorre uma transformação, do estamento aristocrático se lucratiza e acomoda se em qualquer modificação em sua estrutura ,inicialmente percebe se uma confusão entre os setores públicos e privados ,dos poucos