O Que é Imperativo Categórico Kantiano

3.2. Critério Supremo da Moralidade: No grupo das MORAIS TELEOLÓGICAS, os principais tipos são: hedonismo, utilitarismo, eudemonismo e ética dos valores. No grupo das MORAIS DEONTOLÓGICAS, os principais tipos são dois: estoicismo e formalismo kantiano. 30 O PROBLEMA ÉTICO 3. O PROBLEMA TEÓRICO: 3.2. Critério Supremo da Moralidade: Há alguns filósofos que se recusam a construir a moral sobre um princípio absoluto, seja o fim último, seja o dever. Admitem que o homem tem…

Filosofia Moral de Kant Immanuel Kant (1724-1804) argumentou que as exigências morais são baseados em um padrão de racionalidade que ele apelidado de "imperativo categórico" (CI). Imoralidade, assim, envolve uma violação da CI e é, assim, irracional. Outros filósofos, como Locke e Hobbes, também argumentou que as exigências morais são baseados em padrões de racionalidade. No entanto, esses padrões eram baseados em princípios desejo de racionalidade instrumental ou com base em…

como imperativo de normas sem finalidades “Para o imperativo puramente jurídico, isto é, incondicionalmente heterônomo, a finalidade é, por si própria, secundária e indiferente. ‘Tu deves a fim de que...’, esta formulação, para Kelsen, não é mais o ‘Tu deves’ jurídico.” (PASUKANIS, 1989:16). Se tal afirmação pretende dizer que para Kelsen a norma jurídica se formula apenas Alethes: Periódico Científico dos Graduandos em Direito - UFJF - nº 2 - Ano 1 77 como um “Tu deves”…

poder. Mas essas virtudes são privilégios de poucos, e é para esses poucos que a vida é feita. De fato, Nietzsche é contrário a qualquer tipo de igualitarismo e, principalmente, ao disfarçado legalismo kantiano, que atenta para o bom senso através de uma lei inflexível, ou seja, o imperativo categórico: "Proceda em todas as suas ações de modo que a norma de seu proceder possa tornar-se uma lei universal". Essas críticas se deveram à hostilidade de Nietzsche em face do racionalismo, que…

consideração das demais coisas, assim como Kant conclui que o sujeito é a instância norteadora do processo de conhecer, e que os objetos se devem subordinar às intuições do sujeito. Influência de Hume A influência de Hume é clara no trabalho kantiano. Kant afirma que foi Hume que o despertou do sono dogmático, o que lhe proporcionou o desejo de querer descobrir se havia algum conhecimento para além do empírico e do matemático. Kant começa por afirmar, na sua obra, que “Não se…

quase sempre como culpabilidade ou imputabilidade, para alcançar um sentido antropológico mais amplo e originário. A pergunta pelas consequências da tecnologia conduziu o filósofo alemão Hans Jonas (1903-1993) a transformar e atualizar o imperativo categórico kantiano, de modo que abarcasse toda a humanidade presente e futura; afirmando que somos ontologicamente responsáveis pela ideia de homem e propondo, a partir daí, a formulação de um princípio ético da responsabilidade para a…

O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Sumário: 1. Introdução; 2. Conceito de dignidade; 3. Dignidade humana sob o prisma kantiano; 4. A dignidade humana como valor constitucional; 5. A dignidade humana na constituição federal de 1988; 6. Considerações finais. Referências. RESUMO: O presente trabalho tem como fim apontar alguns aspectos e reflexões, partindo de diretrizes traçadas pela Constituição Federal de 1988, sobre o princípio da dignidade da pessoa humana: um vetor…

• O criticismo kantiano é reação ao dogmatismo racionalista e ao “ceticismo” empirista. • Para Kant o conhecimento é possível a partir de condições materiais, vindas da experiência e formais, pertencentes à estrutura do sujeito. • O homem governa-se com base em leis inteligíveis e naturais. A Ética Kantiana • Kant desvincula a ética da felicidade. • Funda a prática moral, em uma lei apriorística inerente à racionalidade universal humana, que chama de imperativo categórico. • “Age só, segundo

constitui o valor moral da ação. [ ] Tal lei, que tem de determinar a vontade para que esta possa ser chamada absolutamente boa e sem restrições, é a seguinte: age de tal forma que a tua ação se transforme em uma lei universal. E esse é o imperativo categórico. Por exemplo, o ato de mentir e de fazer falsas promessas constituem ações imorais, pois suas máximas não podem ser queridas como leis universais. [ ] Kant definia o dever moral a partir de fins previamente postos. Por…

todas as nossas ações. Em Kant, há o que Hegel mais tarde denominará uma visão oral do mundo que afasta a ética dos equívocos da natureza. O imperativo moral não é um imperativo hipotético que submeteria o bem ao desejo (cumpre teu dever se nele satisfazes teu interesse, ou então, se teus sentimentos espontâneos a ele te conduzem), mas o imperativo categórico: Cumpre teu dever incondicionalmente. Em que consiste esse dever? Uma vez que as leis que a Razão se impõe não podem, em nenhum…