Resenha do filme O Nome da Rosa

O filme “O Nome da Rosa” é baseado no romance de Umberto Eco, dirigido por Jean-Jacques Annaud, os fatos se passam no ano de 1937 na Alta Idade Média (século XI ao XV). Os principais personagens são Adso Von Melk que era um noviço, tornando-se logo depois, um discípulo do franciscano William de Baskerville e o monge cego espanhol Jorge de Burgos. Adso e William de Baskerville são chamados para participar de um conclave em um mosteiro Beneditino a fim de decidir se a Igreja deve ou não doar parte de suas riquezas, mas a atenção deles é desviada por alguns assassinatos que acontecem no mosteiro. Burgos era combatente do riso. Para eles o silencio deveria ser mantido a todo custo. Sempre falava aos monges que o riso era diabólico, e que quem praticasse seria castigado ou ate morto. Neste mesmo mosteiro havia uma enorme biblioteca, mas que era restrita a maioria dos monges. Nela continha alguns livros de pensadores da época que valorizavam a inteligência humana, como a única forma de alcançar a verdade, contradizendo o que os monges deveriam acreditar, que a única explicação para tudo era Deus e o Diabo. Por isso esses livros eram considerados profanos, por ser contra os dogmas religiosos. Só tinham acesso a esses livros Burgos e o bibliotecário. Essa biblioteca tinha um labirinto que dava acesso aos livros e quem conseguisse chegar ate o fim e lê-los seriam mortos. Para eles esses livros tinham o poder de mudar a mentalidade de quem os lessem. O mistério gira em torno de

caso, um desdobramento triunfante das muitas contestações teológicas, religiosas, ou como se quisera, heréticas, que afrontavam a Igreja baixo-medieval.4 Podemos dizer com Hilário Franco Júnior que o protestantismo foi uma heresia que deu certo.5 E o próprio franciscanismo, uma das ordens mais importantes da Igreja a partir do século XIII, não seria antes de tudo uma heresia em potencial, ou, em certa medida, um intento protestante e reformador6 mesmo? E os franciscanos não só cindiram…

Resenha: LE GOFF, Jacques. A Idade Média explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2007. Jacques Le Goff nasceu na França e estudou na Escola Normal Superior de Paris, centro de formação dos quadros do magistério francês, logo que terminou os primeiros anos escolares no Liceu Louis-le Grand, na qual entrou em 1944, colégio de grande importância onde estudou, por exemplo, Jean-Paul Sartre, outro estudante da Escola Normal que se tornava o ex-aluno mais famoso da França e um dos…

bem claro ao fim do debates, admitindo que em mim e em meus colegas de discussão ainda constante, pela riqueza na magnitude do tema abordado. Que em tal momento de insegurança e fragilidade, uma sociedade a beira do caos, jamais teria como expelir ou negar os ensinamentos e doutrinas postuladas pelo clero que via em seus fieis aterrorizados uma fonte de controle total pela fé, e pela cede em uma explicação qualquer que estipulasse as razões e soluções possíveis para tanto sofrimento e…

comprovação escrita na bíblia sobre isso de forma direta. Na bíblia apenas há que ele chorou pelo menos três vezes e a lágrima, ao contrário do riso, fora bastante valorizada na Idade Média como forma de purificação e expiação dos pecados. “As lágrimas na Idade Média não são apenas espirituais: elas permitem a Deus passar pelo corpo, elas oferecem a possibilidade, embora caprichosa e aleatória, de mobilizar o corpo para atingir o divino. “Alegria, lágrimas de alegria”,…

assim, como sentencia Marc Ferro, em “zonas ideológicas não-visíveis da sociedade”3. Concluí-se, assim, que um filme, seja ele qual for, sempre vai além do seu conteúdo, escapando mesmo a quem faz a filmagem. O cinema só começou a ganhar importância histórica e historiográfica no final da década de 1960, com o desenrolar de um processo de renovação dos objetos de estudo do historiador, iniciado na França e que foi intitulado de “Nova História”. O principal precursor deste projeto foi o…

perdurassem, ou seja, a partir da naturalidade com que a relação de dominação entre servo e senhor, e a propriedade comum da terra como meio de produção eram aceitas, o sistema de “povoados ilha” (sistema feudal) se mantinha. Parte da responsabilidade sobre essa “aceitação natural” era da igreja católica, que tinha poder sobre a maior parte das terras, bem como influência direta na vida feudal. Entendendo a terra como propriedade divina, a igreja justificava a ausência de propriedade…

seres humanos e com o tempo pode ser deteriorada. Para que esta de alguma forma seja preservada, existem os museus que são espaços de salvaguarda da memória coletiva da sociedade. Para conhecer um pouco da história de museus e memória, foi percorrido os campos da história e das ciências sociais como também a pesquisa local. Nesses campos, são apresentadas ideias de, Jacques Le Goff, Pierre Nora, Marilia Xavier Cury, Betânia Gonçalves Figueiredo, Marlene Suano, Veronica Maria…

Coordenadores de Tutoria Edvan dos Santos Sousa (Física) Geraldo Ferreira Souza Júnior (Matemática) Janaína Couvo T. M. de Aguiar (Administração) Priscila Viana Cardozo (História) Rafael de Jesus Santana (Química) Ítala Santana Souza (Geografia) Trícia C. P. de Sant’ana (Ciências Biológicas) Vanessa Santos Góes (Letras Português) Lívia Carvalho Santos (Presencial) NÚCLEO DE MATERIAL DIDÁTICO Hermeson Menezes (Coordenador) Arthur Pinto R. S. Almeida Carolina Faccioli dos…

O CINEMA EM SALA DE AULA: representações da Idade Média em O Nome da Rosa de Jean-Jacques Annaud A interpretação de uma imagem não é jamais uma descrição literal, pois instiga a percepção do observador, ultrapassando as diretrizes traçadas pelo educador: “Ser educador hoje é buscar o visível [ou invisível] que se esconde nas imagens da linguagem. (GUIMARÃES, 2000, p.8). É interessante observar que, apesar da problematização da especificidade da linguagem cinematográfica no caso…