O filme inicia com a chegada do frei William de Baskerville e seu aprendiz, Adso de Melk, em direção a um mosteiro afastado com o propósito de investigar uma morte supostamente causada por forças das trevas. No entanto, ao chegar, eles puderam identificar que na realidade tratava-se de um caso de suicídio. Outras mortes suspeitas e rodeadas de mistérios ocorrem logo em seguida e o frei e seu aprendiz passam a investiga-las usando um método lógico que incomoda alguns monges. A narrativa prossegue com a chegada de Bernardo Gui, um Grão-Inquisidor, cuja missão é capturar o suspeito pelos assassinatos, usando para isso métodos como tortura e punições severas. A história se passa no ano de 1327 – Século XIV – período da história onde os dogmas da fé e da revelação de Deus eram baseados nas ideias platônicas (teologia de Santo Agostinho, influenciado por Platão). Nessa época, a filosofia aristotélica só era acessível a poucos, pois sua leitura exigia o conhecimento do grego clássico. Além disso, não eram bem vistas, pois afrontavam os fundamentos religiosos com seu racionalismo crítico. Por isso, no filme, é notável como a obra de Aristóteles era seguramente guardada e inacessível aos demais monges. Na cena em que William e Adso, durante a investigação de uma das mortes, procuram analisar o último livro que havia sido lido por um dos monges assassinados, essa relação de negação ao trabalho de Aristóteles fica bem explicita, uma vez que a reação de riso e pilhéria dos monges diante de uma cena cômica (um dos monges gritou ao ver um pequeno rato) é severamente criticada pelo bibliotecário Jorge de Burgos. O bibliotecário define o riso como fonte de dúvida, que deforma o rosto e deixa marcas que fazem os homens parecerem macacos. Ele defende ainda que o mesmo não deve ser livremente permitido como meio para afrontar a adversidade do dia-a-dia, visto que pode ser usado como arma para