O Bandido E Os Otarios

hora Enfim ao seu lado surge alguém com um carrão Mas está apenas reduzindo para passar pelo quebra-molas Garrão lugarzinho não conhecido por Jesus Se um dia falta água No outro falta luz Garrão ó meu garrão O governo que não ligue e os bandidos que trafique Se chover por uns cinco dias as casas viram um titanic Garrão ó meu garrão, quando lhe descrevo as pessoas não acreditam como é Confesso que exagerei quando disse do Titanic Mas no mínimo, é uma arca de Noé Garrão…

engarrafamento imenso que você sabe que enfrento pra ir pro trabalho,os ônibus vão chapados mermão,outro dia uns cara entraro no ônibus e fizeram um senhor e uma mina de refém,o jeito foi a gente passar os pertences,pô cara essa violência no país tá de lascar,bandido tá entrando já é dentro das igreja e matando os sacerdotes,o respeito até com os homens de Deus já era. A falta de vergonha maior é no senado,aqueles cara lá tudo levando vida de bambambam e nós aqui na pior,aprovam um…

parar dentro da vala / Otário na favela é chamado de bundão / Tarado quando não morre perde o pau e perde a mão / Quando tiver na bola da vez não tem como pedir socorro / Essa lei em favela também tem em qualquer morro / No lugar em que você mora você é o gostosão / Na favela tá quetinho cuzão / Não vá se enganar com marra de malandro / Quando o bicho pegar eu quero ver você trocando / Se amarelar se escondendo atrás do armário / Vai provar que você não passa de mais um otário / Não mexa…

A "cidade partida" do título deste livro é o Rio de Janeiro, cenário de uma verdadeira guerra: a da sociedade contra os bandidos. O tema do livro é a divisão da cidade, de um lado o Rio que todos conhecem, bonito, turístico, alegre, ocupado por uma população afável e de classe média. Do outro, a cidade escondida, onde os moradores são quase sempre pobres e os serviços públicos estão ausentes. A tese do autor é que incluídos e excluídos, ricos e pobres, dividem a mesma cidade, mas é como…

se não pergunta nada ,nem tenta encarar ninguém. Eles me botam uma touca preta,para não ver quem eram,subo uns 5 minutos o morro;acho que entramos no esconderijo deles.Sinto uma pancada forte na cabeça e apago. -Aê mãe,muito bom trabalho ,esses otários sempre cai no golpe da velhinha-risos -É, meu filho,por isso que sobrevivo disso há muito tempo.To indo deitar,que to com dor na coluna. -Vai lá. -E agora mermão,a gente faz o que com esse cara?Se os homem pegar a gente ,vão acusar a…

poder ajudar a pessoa envolvida com drogas, e este precisaria de um acompanhamento psicológico com o objetivo de fortalecer a auto-estima e conseqüentemente se livras das drogas. Fica difícil dizer o que é certo e o que não é, quem é bandido e quem é mocinho, onde está o bem e o mal. Mas não dá para fugir da realidade. DROGA é uma coisa perigosa e muita gente se arrasa por causa dela. O assunto está ai: na TV, nos jornais, na rua, na escola, na casa do lado e, talvez, na sua.…

diziam que era o novo Pelé Que fazia o que queria com uma bola no pé Que cobrava falta bem melhor que o Zico e o Maradona e que driblava bem melhor que o Mané, pois é E o Brazuca cresceu, despertando o interesse em empresários e a inveja nos otários Inclusive em seu irmão que tem um pôster do Romário no armário Mas joga bola mal pra caralho O nome dele é Zé Batalha E desde pequeno ele trabalha pra ganhar uma migalha que alimenta sua mãe e o seu irmão mais novo Nenhum dos dois…

periculosidade da favela de origem, melhor era para impor respeito, mas logo, logo, sabia-se quem eram os otários, malandros, vagabundos, trabalhadores, bandidos, viciados e considerados.” (p. 33) “Os conjuntos musicais tocavam canções de Jorge Bem, Lincoln Olivetti, Wilson Simonal e outros” (p.33) “ – Se eu chegar igual moça, nego deita e rola, tá sabendo? Todo mundo aqui tem cara de bandido, quase não tem branco, nessa terra só tem crioulo mal-encarado. Não vou dar sopa mermo!” (p.…

sua situação de desigualdade social de forma malandra se aproveitando do outro. Conforme cita o autor, referente ao romance de Paulo Lins: ”Enquanto existir otário no mundo, malandro acorda ao meio dia”. (pág. 165 ) A dialética da marginalidade segundo o texto engloba vários significados. Primeiramente, remete a pessoa marginal, ao bandido, ao criminoso, juntamente com sua brutalidade, frieza, dureza, dominação e é temido por todos. O marginal geralmente é pobre (nem sempre), vem de…

traficar livremente. Sonegar imposto de renda, estacionar em local proibido ou destinado a deficientes e idosos e emitir nota fiscal em valor mais alto para enganar o chefe não estão tão distantes dos princípios dos crimes de colarinho branco. E os bandidos de Bangu I não são piores daqueles que os prenderam. Nesses momentos, o cidadão brasileiro é “favorecido” pela impunidade, pois geralmente as pequenas infrações não recebem punição – é o famoso “não dá em nada”. No Brasil não há uma…