Poema do Garrão
Lugar tranquilo e calmo
Não é porque as pessoas são pacificas
E sim porque está sempre deserta.
Garrão ó garrão, lugar sem nenhum porte
Além dos defeitos de sua natureza
Sofre com a falta de transporte
Garrão ó garrão, o que fazer agora ?
Tem ônibus ? sim até tem
Mas passa apenas de hora em hora
Garrão ó meu garrão, qualquer hora desmorona
Não há um filho de Deus
Que para para lhe oferecer carona
Quando caminhas pela pista interminável do Garrão
Espera bondosamente que alguém lhe ajude naquela hora
Enfim ao seu lado surge alguém com um carrão
Mas está apenas reduzindo para passar pelo quebra-molas
Garrão lugarzinho não conhecido por Jesus
Se um dia falta água
No outro falta luz
Garrão ó meu garrão
O governo que não ligue e os bandidos que trafique
Se chover por uns cinco dias as casas viram um titanic
Garrão ó meu garrão, quando lhe descrevo as pessoas não acreditam como é
Confesso que exagerei quando disse do Titanic
Mas no mínimo, é uma arca de Noé
Garrão ó meu garrão, és uma terra mal tratada
Ao menos é asfaltada
Porém continua como uma terra abandonada
Garrão ó meu garrão, sei que não és culpado
Maldito seja o dia em que o conheci
Um lugar como tu deveria ser desocupado
Garrão ó garrão, embora pequeno sempre cabe mais um
Os seus vizinhos não saem de casa
E quando saem são bebuns
Garrão ó garrão, lugar onde as crianças bebem na vaca
A única coisa que te embeleza é a que te prejudica
Que é o Sitio Maranata
Sitio Maranata ó lugar lindo e bem tratado
Trezentos quilômetros quadrado
Mas não deixa entrar todo mundo, aqueles viado
Garrão ó garrão, o que foi que aconteceu ?
Você gosta de foder quem lhe habita ?
Ou foi os habitantes que lhe fodeu ?
Garrão ó garrão, mau mau há lojinhas de chiclete
Como um lugar tão medilcre,
Ainda funciona internet ?
Garrão ó garrão, uma terra sem muito dinheiro
Não recebe visitantes, e quando recebe
O motivo é o