Narcisismo Castração Falo

Algumas considerações sobre o complexo de castração e o complexo de Édipo Daniela Goulart Pestana Esse escrito pretende avançar pensando a diferença e também o vínculo entre o complexo de castração e o complexo de Édipo. Poderíamos sugerir uma escansão temporal marcando uma diferença entre ambos? Isto é, o complexo Édipo se coloca como universal, não se encontrando no mesmo tempo do complexo de castração, deste, dizemos estrutural. Como pensamos essa temporalidade lógica no processo de

Conferências” (1933/1978) afirma: Senhoras e Senhores, vocês não se surpreenderão ao ouvir que tenho que trazer-lhes algumas novidades com relação à nossa concepção [Auffassung] da angústia e das pulsões fundamentais [Grundtriebe] da vida psíquica (...). Falo aqui de "concepção" com uma intenção precisa (...) trata-se aqui verdadeiramente de concepções, ou seja, de introduzir as idéias abstratas [abstrakten Vorstellungen] corretas cuja aplicação trará ordem e clareza ao material…

Somatíco ->psíquico (se interligam para que não fique só no imaginário do corpo). Construção do eu- nascimento->relação com o outro->narcisismo Imagem corporal -> estágio do espelho (preciso do outro para me constiuir fisicamente). Quem sou eu? Fica sempre em suspenso, pois o outro não pode dizer tudo sobre mim-’’Estranho familiar’’(desempenho fundamental = castração). – 1+1=1/ 1+1=3. ->Se a mãe não lida com a falta do filho, cria estratégias Ics para que o filho…

genitais. (4 a 6 anos) Reconhecimento de um órgão: masculino Oposição entre os sexos é caracterizada pela castração (presença/ausência) Ponto culminante e o declínio do Complexo de Édipo e da Angústia da Castração PERÍODO DE LATÊNCIA: (6 anos até adolescência) Ao extrato sexual da pulsão dá-se o nome de libido. Falo: representante simbólico da presença-ausência, do pênis. NARCISISMO (1914) Narcisismo primário: designa um estado precoce em que a criança investe toda a sua libido em si…

MENINOS - Permanece ligado a mãe, vai em direção ao pai, e o pai diz NÃO, essa mãe não é sua. É a ameaça de castração que vai fazer com que o menino, em uma relação incestuosa, com seu órgão sexual a flor da pele, tenha que fazer uma escolha: ele abre mão da mãe como objeto de amor, diante da ameaça do pai, para ficar com seu órgão genital, uma coisa narcísica. O pai entra como lei, ameaça a castração, o menino então vive amor e ódio com o pai, a rivalidade, e aí ao final do Édipo, ele…

a apresentação da segunda tópica. Assim, somente no artigo de 1914, Narcisismo: uma introdução, que a noção de eu1 ganha corpo na teoria psicanalítica, sendo considerado a partir dos investimentos libidinais. S. Freud apoiando-se numa espécie de princípio de conservação de energia, postula um equilíbrio entre a libido do eu e a libido objetal: quando uma parte recebe maior investimento, a outra fica esvaziada. O narcisismo aqui é definido estruturalmente, uma vez que S. Freud…

bastante antecedência, não havendo nenhuma possibilidade de ser negado. Começo com esse agradecimento e acredito ser pertinente assinalar a pergunta inicial que fiz a pessoa que se dirigia a mim para compor essa mesa: Você sabe que sou Psicanalista e falo desse lugar? Sim, me senti na obrigação de fazer essa pergunta, porque, uma vez falando do lugar da Psicanálise, acredito trazer muito mais dúvidas do que certezas. E para ser sincera, acho que tenho muito mais a aprender com vocês no…

objeto fantasiado: o falo, a diferença entre os sexos é que fazia surgir na criança uma posição de possuidor do falo, ou seja, no menino, o falo era a mãe fantasiada, e às vezes o próprio pai, o efeito da castração do órgão genital é que levaria o garoto a renunciar o objeto fantasiado, na menina no primeiro momento o objeto fantasiado era a mãe e em um segundo momento era o pai, o efeito da passagem da mãe para o pai é com a decepção que a menina sentia ao descobrir a falta do falo que…

A fase genital é marcada pela descoberta das crianças de que meninos são diferentes das meninas e de que a região genital proporciona prazer. Os acontecimentos desta fase levam ao desenvolvimento da feminilidade e da masculinidade e do poder do falo: a menina compara o pênis do menino com seu clitóris e o menino compara o seu pênis com o de seu pai e ambos sentem que tem menos poder que o outro. Até a fase fálica a menina tem uma relação ambígua com sua mãe, onde alterna momentos de carinho

constituinte do sujeito não poderá ser preenchida pelo outro. No entanto, o amor surge como possibilidade de suplência frente ao real, admitindo parcialidades do gozo. Neste sentido, as formas de vinculação dependerão da posição subjetiva frente à castração e aos regimes de alteridade. Vale destacar que o amor é um tema proeminente e recorrente na clínica, aparecendo das mais variadas formas, inclusive como suporte na relação transferencial com o analista. Além disso, o amor sempre…