Dissolução Do édipo

DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO
MENINOS
- Permanece ligado a mãe, vai em direção ao pai, e o pai diz NÃO, essa mãe não é sua. É a ameaça de castração que vai fazer com que o menino, em uma relação incestuosa, com seu órgão sexual a flor da pele, tenha que fazer uma escolha: ele abre mão da mãe como objeto de amor, diante da ameaça do pai, para ficar com seu órgão genital, uma coisa narcísica. O pai entra como lei, ameaça a castração, o menino então vive amor e ódio com o pai, a rivalidade, e aí ao final do Édipo, ele se identifica com o pai, ele internaliza o superego, a lei. Então o menino, no início, olha para a menina e pensa 'ah, o seu é pequeno, vai crescer'. Quando ele vê que não cresce, que a mãe não tem e que ele é ameaçado de ser cortado; diante da ameaça de castração: 'se eu fico com a mãe, tenho que brigar com o pai'. O menino escolhe ficar com seu órgão genital, com meu narcisismo auto-erótico, mas carrega a idéia de poder recuperar esse objeto; na relação com as mulheres, as vezes se coloca em uma posição infantil, naquele lugarzinho que não se fez o luto ainda. Ao final do Édipo tem-se a internalização da lei que antes precisaria de um outro para colocar.
OBS.: O Édipo se desfaz por uma necessidade interna, chega uma hora que fazer uma escolha é imposto ao sujeito. O próprio Édipo caminha para sua dissolução.
MENINAS
- A menina não sai do Édipo pela ameaça de castração, ela já entra no Édipo castrada, por ela se achar castrada, ela quer ter o mesmo objeto que satisfaz o desejo da mãe e que o menino tem, o falo. ela olha pra mãe, a mãe não tem, fica com 'ódio' da mãe, que afasta a menina. Ela vai buscar no pai, chega no pai e o pai não tem, ela espera então obter um bebê dele, equivalente ao falo, o pai não dá. Ela tem que abandonar a mãe como objeto e abandonar a satisfação do clitóris que é uma satisfação auto erótico, e tomar o pai como objeto. Ela tem que se colocar numa posição passiva, se fazer passiva. Só que o pai diz não para essa