Merleau Ponty Signo

expressão; assim, o pintor “cria uma casa imaginária sobre a tela, e não um signo de casa”, visto que “o pintor é mudo: ele nos apresenta um casebre, só isso; você pode ver nele o que quiser”; por outro lado, “o escritor pode dirigir o leitor e, se descreve um casebre, mostrar nele o símbolo das injustiças sociais, provocar nossa indignação.” (Sartre, 2004, p. 11, 12). Dessa feita, o escritor, ao considerar as palavras como signos, pode domesticá-las, pode utilizá-las como um instrumento…

de ser escolástico, que, tão comum em nosso tempo, se pauta pela especialização do saber, pela excessiva publicação, pelo jargão embotador, pela autoridade dos títulos em detrimento da verdadeira ciência. Traduzindo para o vocabulário deleuziano, signos mundanos do conhecimento, ou para o vocabulário de Sérgio Buarque de Holanda, bacharelismo. CPF: Atualmente é comum, tanto na Filosofia quanto em outras áreas do saber, serem levantadas diversas críticas ao cartesianismo, principalmente…

são necessárias no mínimo duas pessoas (RECTOR, 1993, p. 14). O autor afirma, ainda, que: Em todo ato de comunicação estão envolvidos um emissor, um código, um canal, uma mensagem, um contexto e um receptor. As mensagens compõem-se, portanto, de signos que possuem significados e veiculam informações (RECTOR, 1993, p.15). Para compreendermos melhor o universo do corpo como um meio de expressão, tomaremos como base alguns conceitos elaborados por MerleauPonty. Partimos de uma clara…

literatura e línguas no Instituto Sainte-Marie, e em seguida, filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne). Em 1929, quando na Sorbonne, Beauvoir fez uma apresentação sobre Leibniz. Lá, ela conheceu muitos outros jovens intelectuais, incluindo Maurice Merleau-Ponty,[23] René Maheu[24] e Jean-Paul Sartre. Enquanto na Sorbonne, Maheu deu a Beauvoir o apelido que lhe acompanharia ao longo da vida, Castor, dado a ela por causa do forte trabalho ético do animal.[24] Em 1929, na idade de 21,…

conhecimento do corpo do ponto de vista filosófico, que parte de sua dimensão biológica, na qual esse corpo não se dissocia da mente, já que fazem parte de um conjunto que se inter-relaciona ininterruptamente. E por que estudar o corpo? Assevera Merleau-Ponty (1945: 90): “Eu só posso compreender a função do corpo vivo realizando-o eu mesmo e na medida em que sou corpo que se levanta em direção ao mundo”. Assim, o corpo é meu referencial com o mundo; por meio dele existo e me relaciono…

do corpo abre espaço para a discussão bioética, envolvendo o debate sobre a propriedade corporal e sua comercialização, além de discussões sobre a identidade do ser humano, voltandose à questão levantada pela Fenomenologia, especialmente por Merleau-Ponty, do corpo que tenho e do corpo que sou. A intervenção biotecnológica suscita uma reflexão aprofundada sobre a ética, especialmente no que diz respeito aos valores da convivência humana em sua realidade corpórea. Se por um lado, essa…

complementar essa ideia. É forte a lembraça do mundo que se revelava diante de sua janela, na infância. Ao abrir a janela, era como se, a cada dia, uma nova cidade surgisse diante dos seus olhos de menina curiosa pelas significações da vida. Outros signos que darão suporte à proposta, como fotos do universo de infância – o lugar, a família – da aluna, sustentam a retrospectiva e a sensibilidade reveladas por esta proposição. As fotos serão projetadas, alternadamente, nos vidros…

de Michel Foucaut e seu olhar sociológico sobre o corpo, na denúncia de um poder que se espalha pelas mais diversas instituições e se torna muito mais eficaz no controle do corpo. Uma outra contribuição importante se faz com os apontamentos de Merleau-Ponty sobre um novo sentido para corporeidade, em que o corpo é fonte de descoberta do mundo e é possuidor de uma unidade existencial como ser-no-mundo. Não menos importante, abarca-se a filosofia poética de Rolando Toro e toda…

conceituação e de colocação teórica, passa a considerar a natureza dos componentes fundamentais desta disciplina, ou seja, signos, sinais e símbolos notadamente face ao problema básico da arbitrarieda-de e da convencionalidade, com notáveis incursões histórico-metodológicas desde Platão, Demócrito, Heráclito, Epicuro e Lucrécio, até Uznadze, Guillaume Hussel e Merleau-Ponty. No sexto capítulo é feita uma abordagem da possível extensão da linguagem ao mundo infra-humano,…

de algo) ou uma representação apenas semelhante a algo. Haveria uma certa “magia” nessa capacidade da imagem de representar – perfeitamente ou não – alguma outra coisa a partir de sua forma. Kamper defende que a razão, mesmo enquanto produtora de signos, não é capaz de preencher o vazio deixado em uma imagem. Acrescenta que o aspecto “mágico” da imagem, como aquilo que dá forma e ganha forma, aparecia também na palavra grega “eikon” e no latim “imago”, mas que a filosofia grega e…