Marc Augé Não Lugares

Escola Superior de Comunicação Social Ano letivo 2014/2015 – Mariana Monteiro, nº8690, TA2 Análise e Comentário Sobre o Senso Comum a Partir da Leitura de AUGÉ, Marc (2006) Para Que Vivemos? Lisboa, 90 Graus Editora, pp.11-16 O texto de Marc Augé trata o conceito de “cosmo-tecnologia” e a sua influência na vida humana. Para exemplificar este mesmo assunto, o autor apresenta-nos ainda uma personagem por ele criada: Dupont - uma figura que reúne em si um mínimo de características presentes

RESENHA DE: AUGÈ, Marc. Mobilidades. Por uma antropologia da mobilidade. Maceió: Editora da Unesp e EdiUFAL, 2010 (p.7 a 16 e 97 a 107 ). Texto 6. O texto inicia com um prefácio para a edição brasileira pontuando cinco paradoxos que sujem como desafios para o mundo contemporâneo, frente aos pensamentos e ações políticas O primeiro refere-se ao espaço temporal, onde a medida do tempo e do espaço mudou ao longo da história e que por conta dessas mudanças que acontecem cada vez mais…

DE LUGAR AO NÃO-LUGAR: A utilização do espaço da rua Josué do Nascimento Santos Lacônica introdução Nos estudos urbanos, podemos dizer que há uma proeminência pelos os espaços públicos por hispostatizar a vida citadina. Pois são nos espaços públicos que a diversidade se manifestará como categoria explicativa do que é a cidade. O que possibilitará uma maior mobilidade, ampliando-se desse modo, as formas de relacionamentos, de contatos. Por serem públicos, são abertos e nenhum passe…

Resenha da obra: AUGÉ, Marc. Não-Lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. São Paulo: Papirus, 1994 Acad.: Raphael de O. Delfino Marc Augé é o Presidente da École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS), é também o coordenador dos estudos na área de lógica simbólica e ideologia. Tem entre suas principais obras são: Théorie des ouvouirs et idéologie, Symbole, fonction, historie, Um ethnologue dans le métro, Le dieu objet e Domaines et châteaux. Além destas…

Literatura brasileira ENCENAÇÃO DA REALIDADE: FIM OU APOGEU DA FICÇÃO? • Introdução “A comercialização extraordinária das técnicas audiovisuais atende à mesma demanda: o vídeo e o walkman são a realidade e a aparência disponíveis em kit; esses aparelhos não são projetados para ver imagens ou ouvir música, mas para acrescentar uma trilha visual e sonora, para que cada um encene sua própria realidade.” Paulo Virilio VANGUARDAS • Primeiras décadas do séc. XX – Revolução industrial;…

fluxos, trocas e intercâmbios culturais. Para começar, vamos compreender melhor o que é localismo. A maioria das pessoas nasce em determinado lugar e passa boa parte da infância (ou até mesmo a vida toda!) neste mesmo espaço físico. Uma rua, uma vizinhança, uma cidade. Todo mundo tem pelo menos uma história de criança para contar sobre esses lugares, seja sobre a rua, a escola, o clube ou a praça central da cidade. Do ponto de vista da cultura, é possível afirmar que o local tem…

dissertação. Havia um interesse em perceber o que eram os ditos ‘vazios urbanos’ no trabalho da disciplina de Projecto Final. E é a partir daí que se instala a discussão. “ Vazio urbano é uma expressão com alguma ambiguidade: até porque a terra pode não estar literalmente vazia mas encontrar-se simplesmente desvalorizada com potencialidade de reutilização para outros destinos, mais ou menos cheios... No sentido mais geral denota áreas encravadas na cidade consolidada, podendo…

27 maio 2014. Assim, podemos entender o lugar como o espaço da cultura, do compartilhamento e da formulação de significados. É o cenário da ação em sociedade. No sentido oposto de localismos estão os não lugares, também estudados por Marc Augé (1994). Estes são lugares que se espalham cada vez mais por todo o mundo. São impessoais, sem uma história, mas curiosamente trazem alguma sensação de conforto para aqueles que os visitam Entre esses lugares estão os shopping centers,…

sobremodernidade em “A mulher que prendeu a chuva” A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, de Teolinda Gersão Joaquim Santos Chamorro 1. Introdução Para Teolinda Gersão o conto é um ponto de chegada na sua trajetória de escritora, embora não definitivo, como afirma em entrevista ao JL, de 28 de Fevereiro 2007, mês que precedeu a publicação do seu livro de contos A mulher que prendeu a chuva e outras histórias. Para a autora, a brevidade que caracteriza o conto deixa…

observação se deu no início do século XXI, e, já passados mais de uma década deste século, as artes plásticas ainda se utilizam dessas referências visuais com bastante frequência. Historicamente, a cartografia surge da necessidade de representar lugares de uma maneira bidimensional. Utilizando uma linguagem capaz de sintetizar e generalizar a espacialidade geográfica, a elaboração de mapas serve de instrumento estratégico tanto no aspecto civil e militar, voltados à segurança,…