Texto 6

RESENHA DE: AUGÈ, Marc. Mobilidades. Por uma antropologia da mobilidade. Maceió: Editora da Unesp e EdiUFAL, 2010 (p.7 a 16 e 97 a 107 ). Texto 6.

O texto inicia com um prefácio para a edição brasileira pontuando cinco paradoxos que sujem como desafios para o mundo contemporâneo, frente aos pensamentos e ações políticas
O primeiro refere-se ao espaço temporal, onde a medida do tempo e do espaço mudou ao longo da história e que por conta dessas mudanças que acontecem cada vez mais rápidas no mundo, necessita-se de períodos mais curtos para se ter como medida.
Com base nessa nova dimensão do espaço temporal fez com que a aceleração do tempo histórico, aliado ao conhecimento técnico – cientifico surgir-se uma espécie de “presente contínuo”, onde que, apesar de haver mudanças, parece que nada muda, sendo esse o segundo paradoxo.
Sendo espacial e social o terceiro paradoxo mostra que a globalização e o surgimento de conceito “mundo-cidade” onde a circulação de informação, bem materiais e homem algo característico do mundo urbanizado torna-se mais presente. Em contrapartida as “cidades-mundos” ou megalópes, parece ocorrer o inverso, pois ocorre cada vez mais a privatização de certo bairros, enquanto em outros há a ausência da policia.
O quarto paradoxo fala que de um lado a separação econômica entre países desenvolvidos e os demais tendem a diminuir em uma escalam global, enquanto de outro lado, dentro dos países emergentes e subdesenvolvidos a separação entre ricos e pobres aumenta de maneira intensificada.
O autor mostra que apesar do crescimento do conhecimento cientifico ele não é acessado de maneira igual, pois é uma “elite” que te acesso, enquanto outros não possuem acesso algum, sendo esse o quinto paradoxo. O autor também cita que as divergências entre ciência e religião são uma forma desse paradoxo.
Após pontuar esses paradoxos é mostrado que com o aumento do advento tecnológico trás novos contextos para a (in) mobilidade contemporânea, onde teoricamente