Fichamento Do Texto 6
Parágrafo 1
Parágrafo 3
Parágrafo 5
Parágrafo 6
Parágrafo 7
Parágrafo 8
Parágrafo 9
Parágrafo 12
Parágrafo 13
Parágrafo 16
Parágrafo 17
Parágrafo 20
Parágrafo 21
Parágrafo 22
Parágrafo 24
Parágrafo 26
Parágrafo 28
Parágrafo 30
Parágrafo 32
Parágrafo 33
Parágrafo 35
MICELI, Sérgio. A elite eclesiástica brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand, 1998. (capitulo I – A transação do regime de padroado para o novo status político do regime republicano). “O processo de construção institucional da Igreja Católica brasileira ao logo da República velha (1890-1930) se prende, de um lado, às novas diretrizes e empreendimentos da Santa Sé durante a segunda metade do século XIX e, de outro lado, aos desafios organizacionais e condicionantes políticos que teve de enfrentar no interior da sociedade brasileira”. “O movimento de reação eclesiástica desembocou numa série de iniciativas que a longo prazo, significaram o fortalecimento organizacional e condições mínimas de sobrevivência política no acirrado campo de concorrência ideológica, cultural e religiosa, do mundo contemporâneo. (...) É em meio a esse conjunto de mudanças da posição internacional da Igreja Católica que se deve situar o processo de “construção institucional” da organização eclesiástica no Brasil das primeiras décadas do regime republicano”. “No caso dos países latino-americanos e sobretudo no Brasil, a política expansionista da Santa Sé em fins do século passado e começo do atual adotou uma postura marcadamente patrimonialista. (...) Consistiu em firmar uma sólida aliança político-doutrinária com os setores dos grupos dirigentes favoráveis às pretensões católicas e cientes da colaboração ideológica eficaz que a igreja estava em condições de prestar à consolidação da nova ordem social e política”.