A crise economica mundial e a teoria marxista sobre a crise.

constitui o ponto de partida deste estudo sobre a natureza dessa crise e as explicações sobre suas determinações oferecidas no campo da teoria marxista. O objetivo do estudo é avaliar e tentar avançar o conhecimento sobre a estrutura, a dinâmica e a história do capitalismo na perspectiva marxista, implicando, nesse mesmo processo, a crítica das vertentes de pensamento que se propõe como este conhecimento na atualidade. As crises econômicas, por fazerem parte intrínseca da dinâmica do capitalismo, acentuam as contradições desse sistema. Esta análise é fundamental para uma tomada de posição política com base no nível de consciência e de organização da classe operária cujos interesses são antagônicos aos da classe capitalista. Na medida em que nos situamos no interior deste campo é inevitável, portanto, examinar as teorias sobre as crises também em suas conseqüências políticas. Serão examinadas, sob a forma de notas de pesquisa, as teorias elaboradas por Paul Baran e Paul Sweezy que sustentam até o momento as posições do grupo editor da revista Monthly Review e por François Chesnais, num espectro que abrange o marxismo ocidental dos dois lados do Atlântico. O elemento comum entre as duas teorias é a assunção de que após 1974 o capitalismo entrou numa fase de estagnação, com crescimento lento, desemprego elevado e especulação financeira. Rio de Janeiro, julho de 2010. Eduardo Stotz1 e Ivaldo Pontes2 Especial para o Portal do Centro Victor Meyer 1 Eduardo Navarro…

bancos? b) Como o Banco Central regula a emissão de dinheiro do sistema bancário de um país? R: Seguindo o raciocínio de Paul Singer, o lucro dos bancos se pauta em cima dos juros que vão receber a partir de empréstimos. Toda vez que há um depósito em valor legal, há uma imediata conversão em moeda escritural, ou seja, uma parte deste valor vai para o Banco Central, enquanto outra parte (maior parte) é reemprestado, voltando a circular no mercado. Este dinheiro que retorna ao…

CLASSES E ESTRATOS SOCIAIS NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO Luiz Carlos Bresser-Pereira Este é um ensaio não publicado, escrito em 1981, no mesmo ano em que foi publicado A Sociedade Estatal e a Tecnoburocracia (Editora Brasiliense), livro contendo os principais ensaios que havia escrito anteriormente sobre a teoria da nova classe profissional. Nesse livro estão presentes, entre outros, meus dois outros trabalhos centrais sobre a matéria, A Emergência da Tecnoburocracia (1972) e Notas…

materializado sob a forma de produção final (Mais-Valia), finalmente, D’é o capital final na forma monetária acrescida do lucro. O capital pode ser definido como a produção voltada para a acumulação do valor / lucro através de produção de mercadorias com o objetivo de acumular dinheiro. A partir da aplicação de recursos serão geradas mercadorias, que, vendidas irão gerar lucro, que por sua vez em função da busca pela sua própria ampliação será reinvertido e vai gerar um ciclo cada vez…

Muitos mantiveram a concepção original de Marx, outros passaram a abordar ideologia como sendo sinônimo de "visão de mundo", inclusive alguns pensadores que se diziam marxistas, tal como Lênin. Alguns explicam isto graças ao fato do livro A Ideologia Alemã, de Marx, onde ele expõe sua teoria da ideologia, só tenha sido publicado em 1926, dois anos depois da morte de Lênin. Vários pensadores desenvolveram análises sobre o conceito de ideologia, tal como Karl Mannheim, Louis Althusser,…

pertencer a quem fornece o trabalho ou seja, ao operário. Ora, o empregador e a capitalista reservam para si uma parte do valor produzido: o operário não recebe,pois o produto integral do seu trabalho, ao qual tem direito O aspecto econômico desse exploração e desenvolvimento na teoria marxista do valor-trabalho e o aspecto social vem expresso na teoria da mais-valia. A Teoria do Valor de Trabalho Marx alterou alguns fundamentos da Economia Clássica, estabelecendo uma distinção…

bresserpereira.org.br CLASSES E ESTRATOS SOCIAIS NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO Luiz Carlos Bresser-Pereira Este é um ensaio não publicado, escrito em 1981, no mesmo ano em que foi publicado A Sociedade Estatal e a Tecnoburocracia (Editora Brasiliense), livro contendo os principais ensaios que havia escrito anteriormente sobre a teoria da nova classe profissional. Nesse livro estão presentes, entre outros, meus dois outros trabalhos centrais sobre a matéria, A Emergência da…

bresserpereira.org.br CLASSES E ESTRATOS SOCIAIS NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO Luiz Carlos Bresser-Pereira Este é um ensaio não publicado, escrito em 1981, no mesmo ano em que foi publicado A Sociedade Estatal e a Tecnoburocracia (Editora Brasiliense), livro contendo os principais ensaios que havia escrito anteriormente sobre a teoria da nova classe profissional. Nesse livro estão presentes, entre outros, meus dois outros trabalhos centrais sobre a matéria, A Emergência da…

CONTEXTO DO PENSAMENTO MARXISTA * O século XIX pode ser caracterizado num tripé: superioridade do pensamento burguês; ao mesmo tempo sua consolidação como classe dominante, realizações intelectuais qualitativas a partir do desenvolvimento das ciências e a ampliação dos aspetos tecnológicos proporcionada pela chamada Segunda Revolução Industrial que possibilitou o desenvolvimento do capitalismo financeiro monopolista ou aquilo que Lênin preferiu definir como fase superior do…

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE Resumo dos capítulos II, IV e V da obra “Teoria do Desenvolvimento Capitalista: princípios de economia política marxista” de Paul Sweezy e capítulo V de Jorge Miglioli. FORTALEZA-CE 2014 SWEEZY, PAUL MARLOR. Teoria do Desenvolvimento Capitalista: princípios de economia política marxista. 2ª Ed. São Paulo: Nova Cultural, 1986. Sobre o Autor Paul Marlor Sweezy, nascido nos Estados Unidos em 1910, foi um dos mais influentes economistas…