João Fragoso Manolo Florentino

27 • Tempo Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI–XVIII * João Fragoso** Maria de Fátima Silva Gouvêa *** Este artigo corresponde a uma reunião de fragmentos de textos que escrevi com Maria de Fátima Silva Gouvêa, desde 2006. Compõe-se, em sua maior parte, de trechos de projetos de pesquisa apresentados a diferentes agências brasileiras de fomento à pesquisa, ou de publicações que ainda se encontram no prelo. De uma forma ou de outra, são

pré-industriais, ou mesmo para outras espacialidades já no período moderno porém mais afastadas do capitalismo europeu. Para já mencionarmos um exemplo relacionado à História Econômica Brasileira, há um interessante aspecto examinado por João Fragoso e Manolo Florentino com relação a um movimento aparentemente paradoxal que se dá no Rio de Janeiro da passagem do século XVIII para o século XIX8. Após duas gerações de contínua acumulação no mercado, os dois historiadores brasileiros…

br/folha/ilustrada/ ult90u57731.shtml >. Acesso em 20 mar. 2007. FLORENTINO, Manolo G. (1995). Em costas negras: uma historia do trafico Atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro séculos XVIII e XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. FLORENTINO, Manolo & FRAGOSO, João (1993). O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil no Rio de Janeiro, c. 1790- c. 1840. Rio de Janeiro: Diadorim. FRAGOSO, João L. R (1998). Homens de grossa…

analisaram tanto escravo quando senhores colocando-os como ”agentes ativos, ou seja, construtores de relações sociais.” Dec 70 – ‘Ciro Cardoso aponta a possibilidades de cativos terem acesso à terra e à produção, a “brecha camponesa”’. João Fragoso e Manolo Florentino entenderam essas concessões de terra “como uma contribuição para melhor adequação ao cativeiro”. Para a autora, uma historiadora equilibrou a historiografia do escravo ‘coisa’ e o escravo totalmente agente ativo: Hebe…

garantir sua permanência no Brasil Eduardo Schnoor Passar de Reino a Colônia É desar (derrota) É humilhação que sofrer jamais podia brasileiro de coração Na boca do povo, a quadrinha refletia o temor vivido no Brasil depois do retorno de D. João VI a Portugal, em 24 de abril de 1821. Apesar de ter deixado seu filho Pedro como regente, o soberano, de volta à terrinha, poderia adotar novas políticas centralizadoras, e até mesmo devolver o Brasil à condição de colônia.…

– UFMG – Belo Horizonte, Brasil Prof. Jerry Michael Greenfield – Wisconsin University – Madison, EUA Prof. João Antônio de Paula – UFMG – Belo Horizonte, Brasil Prof. João Fragoso – UFRJ – Rio de Janeiro, Brasil Prof. Jorge Ferreira – UFF – Niterói, Brasil Prof. Leandro Karnal – Unicamp – Campinas, Brasil Profª. Lucília Neves Delgado –PUC-MG–BeloHorizonte,Brasil Prof. Manolo Garcia Florentino – UFRJ – Rio de Janeiro, Brasil Profª. Maria Cristina Bohn Martins – Unisinos – Porto Alegre,…

uma relação em um manda e outro obedece. Por isso essa convivência bem sucedida como foi citada na obra do Ciro seria impossível de ser realizada. O senhor de escravo é totalmente dependente do escravo, pois são ele quem irão produzir. João fragoso e Manolo Florentino em o Arcaísmo como projeto. * Idéia de Formação social. * Surge capital interno em desenvolvimento, acontece á ascensão dos comerciantes, e que esse ficariam com o capital interno produzido. Por isso a idéia de…

a ameaça e a coação, visavam a dependência escrava, tornando-a refém de suas solidariedades e 8 ROBERT SLENES. Na Senzala uma Flor: as esperanças e recordações na formação da família escrava . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 9 MANOLO FLORENTINO; JOSÉ ROBERTO GÓES. A paz das senzalas: famílias escrava e tráfico atlântico, Rio de Janeiro, 1790-1850. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997. 6 projetos domésticos.10 Indo nesse mesmo sentido, ao se comparar os…

ocuparia algum cargo elevado para a Coroa, o primeiro foi Alexandre de Gusmão, nascido em Santos(1695-1753) foi ilustre ao ganhar o reconhecimento régio como um homem de Estado, então secretário privado de D. João V, diplomata e arquiteto do tratado de Madri. Mesmo assim, foi esquecido por D João I para ocupar o cargo de secretário de Estado, e suas idéias sobre o Brasil, que prevaleceram no conjunto dos anos 50, foram ignoradas pelo Marquês de Pombal. Marquês de Pombal(1750-1777), em…

FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo e FARIA Sheila de Castro. A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX). São Paulo: Atual, 1998. “Até a década de 1530, a exploração da América portuguesa esteve nas mãos de um Estado-empresário que, através de feitorias espalhadas ao longo da costa brasileira e controladas pela Coroa, retirava da mata atlântica o pau-brasil.” [1]. O capítulo dois nos mostra como se deu início a efetiva ocupação portuguesa no solo brasileiro. Portugal repetiu as…