Hobsbawm

A Revolução Industrial ainda não teve o seu desfecho, pois ainda prossegue nos dias atuais. E a Grã- Bretanha não teve o pioneirismo na Revolução devido aos seus avanços científicos ou tecnológicos.O que fez então com que a Grã – Bretanha detivesse o pioneirismo da Revolução? As condições pré-existentes para o surgimento dela já se encontravam presente na Grã-Bretanha um século antes de outros países, para darmos exemplo, é a agricultura de subsistência. O país já dispunha de…

8 GUERRA FRIA Embora a Rússia soviética pretenda espalhar sua influência de todas as formas possíveis, a revolução mundial não faz mais parte de seu programa, e nada há nas condições internas da União que possa encorajar um retorno a velhas tradições revolucionárias. Qualquer comparação entre a ameaça alemã antes da guerra e uma ameaça soviética hoje deve levar em conta [...] diferenças fundamentais [...] Há portanto infinitamente menos perigo de uma súbita catástrofe com os russos do que com

RESUMO - HOBSBAWM, Eric J. ERA DAS REVOLUCOES. CAP. 1o. *Mundo era menor GEOGRAFICAMENTE. Conhecia-se somente pedacos do mundo habitado ("mundo conhecidos"); Tinha-se nocoes dos grandes contornos, parte do mundo ja havia sido mapead Principais contornos dos continentes e oceandos eram conhecidos, mas apenas fracamente pelos padroes modernos * MUNDO REAL ERA MENOR Terra abrigava apenas uma fracao da populacao atual (aprox. 1/3) Asia e Africa tinham uma proporcao maior da…

encontram-se no cabeçalho dos capítulos, bem como, em geral, as datas dos textos originais e, onde necessário, o motivo de sua redação original. Agradeço a todos, também onde necessário, pela permissão para publicar novamente. E. J. Hobsbawm Londres, 1997 1. DENTRO E FORA DA HISTÓRIA Este ensaio foi apresentado como conferência inaugural do ano acadêmico de 1993-4 na Universidade da Europa Central em Budapeste, ou seja, destinava-se a um grupo de…

Eric Hobsbawm, um dos maiores intelectuais do século XX, durante sua carreira academia dedicou-se ao estudo da organização das classes populares em momentos de lutas e defesa de suas ideologias, com uma abordagem marxista. Focou uma parte de seu trabalho no século XIX, mais precisamente entre os anos de 1789 e 1848, onde ocorreram muitas manifestações e fenômenos sociais, políticos e econômicos. Em sua obra “A Era da das Revoluções”, Hobsbawm faz o estudo da Revolução Francesa e suas…

3 RUMO AO ABISMO ECONÔMICO I A história da economia mundial desde a Revolução Industrial tem sido de acelerado progresso técnico, de contínuo mas irregular crescimento econômico, e de crescente globalização, ou seja, de uma divisão mundial cada vez mais elaborada e complexa de trabalho; uma rede cada vez maior de fluxos e intercâmbios que ligam todas as partes da economia mundial ao sistema global. O progresso técnico continuou e até se acelerou na Era da Catástrofe, transformando e sendo

TERCEIRO MUNDO E REVOLUÇÃO (Capítulo do livro: Era dos extremos de Eric Hobsbawm). Muitos poucos Estados do Terceiro Mundo, de qualquer tamanho, atravessaram o período a partir de 1950 (ou da data de sua fundação) sem revolução, golpes militares para suprimir, impedir ou promover revolução; ou alguma outra forma de conflito armado interno, com exceção da Índia, Malavi e Costa do Marfim. Essa instabilidade era igualmente evidente para os EUA, protetores do status quo global, que…

Eric Hobsbawm. Globalização, Democracia e Terrorismo. São Paulo: Cia das letras, 2007. O trecho "Guerra e paz no século XX" do texto "Globalização, Democracia e Terrorismo" de Eric Hobsbawm redefine as fronteiras cronológicas do século XX. O autor, logo, aborda o longo período de guerras do século e estabelece as mudanças fisionômicas da guerra e as dificuldades, desde então, de definir quais os períodos de guerra e os períodos de paz de fato. Contudo, Hobsbawm propõe teorias a…

Fichamento do texto – “O século: vista aérea” Referência bibliográfica: HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos – o breve século XX (1914-1991). São Paulo, Companhia das Letras, 1995. (p. 11-26) “A destruição do passado — ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas — é um dos fenómenos mais característicos e lúgubres do final do século xx. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com

MARX, DOBB, SWEEZY E HOBSBAWM, E A POLÊMICA ACERCA DA TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO Carlos Águedo Paiva “Lowie e Herskovits não chegam até ao ponto de afirmar (não sem exagero, sem dúvida, mas com motivos bem fundados) que as sociedades européias, até o século XVIII, assemelham­se mais as sociedades primitivas do que às nossas sociedades contemporâneas?” Claude Lefort. O debate sobre a transição do feudalismo para…