Halbwachs

do passado pelo esquecimento sistemático ou pela destruição de seus sinais, e a solidão produzida pela interrupção do diálogo entre o passado e o presente, próprio da memória compartilhada. Ricoeur refere-se à tentativa realizada por Maurice Halbwachs (Dosse, 2004) de reintegrar a história à memória individual e coletiva: na perspectiva halbwachiana, a história se anima pela consideração da experiência humana que a originou, e a memória pessoal e coletiva se enriquece pelo passado…

ibride. Strategie per entrare e uscire dalla Guerini e Associati. Milano 1998 Ugo FABIETTI, Roberto MALIGHETTI, Vincenzo MATERA. Dal tribale al sociale, Bruno Mondadori, 2012 Edoard GLISSANT, Poétique de la Relation, Paris, Gallimard, 1990 M. HALBWACHS, La mémoire collective. Paris, PUF, 1968 M.HIRSCH The generation of Postmemory.Columbia University, 2013 J.HOBSBAWM Nações e nacionalismo desde 1780 .Paz e Terra, 1990 R.MALIGHETTI,O Quilombo de Frechal Brasília 2010 Michael…

ficcionista. (grifos da autora). Ao recriar esses temas Nelson Rodrigues faz desse formato um restaurador da memória e, assim, o autor acaba por criar uma memória que pode ser coletiva. É um permanente ato de lembrar que apelam à imaginação. Para Halbwachs (1968:26), (...) nossas lembranças permanecem coletivas, e elas nos são lembradas pelos outros, mesmo que se trate de acontecimentos nos quais só nós estivemos envolvidos, e com objetos que só nós vimos. É porque, em realidade,…

análises de Le Goff: 3 A situação de Olivença – Será a futura estação de veraneio desta zona – Jornal Diario da Tarde, 20 de outubro de 1934. 4 Além de Pierre Nora estamos também nos referendando em autores como Jacques Le Goff (1985) e Maurice Halbwachs, 2006 e Michel Pollack 1989. 11 O documento [categoria na qual incluímos os jornais e os livros de memórias] é monumento. Resulta do esforço das sociedades históricas para impor ao futuro - voluntária ou involuntariamente…

memória tem um papel fundamental. A memória é uma construção social, que usa o passado a partir de interesses do presente, portanto é sempre construída no presente pelos sujeitos. Não existe memória pura, assim como não existe uma tradição pura. Halbwachs (1990) mostra que a memória nunca é puramente individual, é sempre uma construção social. E Pollak (1992) completa dizendo que existe uma relação forte entre memória e identidade, ambas sendo objetos de disputas. Moacir dos Anjos…

a uma dimensão coletiva e social e, por extensão, institucional. Outro aspecto importante em nossas considerações é a percepção de que é sempre no contexto de relações que construímos nossas lembranças, mesmo que aparentemente individualizadas (HALBWACHS, 2006). A memória também tem a função de produção ou percepção de sentimentos de pertinência a passados comuns, o que, por sua vez, constitui-se aspecto imprescindível ao estabelecimento de identidades calcadas em experiências…

1997. FERRERAS, Norberto O. Bandoleiros, cangaceiros e matreiros: revisão da historiografia sobre o Banditismo Social na América Latina. Artigo disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-90742003000200012&script=sci_arttext. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Trad. Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006. HOBSBAWM, Eric J. Bandidos. 4 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010. JANOTTI, Maria de Lourdes Monaco. O Coronelismo: Uma política de compromisso. São Paulo: brasiliense

encontrar os seus Destinos Certos. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Elisabete; GRANADO, António. Weblogs – Diários de Bordo. Portugal: Porto Editora, 2004. FERRARI, Polyana. Jornalismo Digital. São Paulo: Editora Contexto, 2004. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006. LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. 7ª. Edição. Rio de Janeiro: Record, 2008. MALLINI, Fábio. Disponível na internet…

troca de produtos significava com frequência mais uma permuta de presentes do que uma mera e simples transação econômica. Dessa forma, a troca primitiva possuía, segundo ele, um significado moral e religioso. Outro de seus discípulos, Maurice Halbwachs, retomou a linha de estudos do suicídio como fato social, procurando revisar e precisar algumas das hipóteses formuladas inicialmente por Durkheim. Realizou também este pensador um interessante trabalho sobre a importância dos contextos…

metodológica entre os dois é inegável. Durkheim, aliás, não esconde nem um pouco a sua dívida para com o fundador do positivismo: em um artigo de 1915 sobre a sociologia na França, ele reconheceu que seus escritos (assim como os de Bouglé, Simiand, Halbwachs e Mauss) “derivam diretamente de Comte; são momentos diferentes de uma mesma evolução”. O conteúdo preciso desta dívida intelectual é explicitado várias vezes, por exemplo, no ensaio sobre Montesquieu e Rousseau: “A ciência social…