Halbwachs

estudo da Nova História Cultural, Burke (2005), Barros (2004), Chartier (1987), Le Goff (2003.), entre outros. Para refletir acerca da História Oral: Ferreira (1996), Meihy (2005), Souza e Cortez (2000) entre outros. Sobre memória utilizar-se-á Halbwachs (1990), e, sobre instituições Durkheim (1995), Hilsdorf (2007), Magalhães (2004), Petitat (1994), entre outros. RECONSTITUINDO HISTÓRIA E TRAZENDO MEMÓRIA A origem da…

vivências/experiências que ocorreram no passado. Nas ciências sociais encontraremos estudos que associam a memória individual ao meio social, fundamentais para o nosso trabalho, em que se relacionam os relatos individuais à memória local. Os estudos de Maurice Halbwachs (1990) contribuíram bastante para a compreensão dos quadros sociais que compõem a memória. Segundo ele, a memória que seria aparentemente mais particular iria nos remeter a um grupo. O indivíduo carrega consigo a…

durkheimianos e as de Weber com a maioria dos trabalhos não dialéticos contemporâneos, a diferença salta aos olhos. Primeiro, no método geral, obras como As formas elementares da vida religiosa, de Durkheim, A Classe operária e os níveis de vida, de Halbwachs, O Ensaio sobre o Dom, de Mauss, A fé jurada, de Davy, A ética protestante e o Espírito do Capitalismo, de Weber, todas são tão ricas em material empírico concreto como em teorias explicativas gerais. “Se um grupo de pesquisadores…

um documento com o intuito de salvar o vilarejo de Javé. d) (...), segundo Ricoeur, a noção da memória coletiva apesar de suas dificuldades epistemológicas, é um elemento fundamental na compreensão do fenômeno da memória. De fato, como demonstra Halbwachs, nossas lembranças se fortificam graças às narrativas coletivas que, por sua vez, se reforça por meio das comemorações públicas de acontecimentos que marcaram a história coletiva. Discuta considerando os textos/filmes. A memória…

reviver momentos de coerência e estabilidade. (PENA, 2006, p.72) Portanto, o resgate das lembranças é uma necessidade para se conviver em novo ambiente, como no caso do asilo, totalmente incomum aos idosos até um determinado momento. Porém, segundo Halbwachs (1990), esse novo lugar pode, mesmo que indiretamente, afetar as lembranças dos que nele vivem. Um novo ambiente pode causar influências às memórias, criando por vezes, uma mescla de memórias factuais com fantasiosas, devido a…

da vida cultural e das políticas públicas (HARTOG, 2006, p. 265). Bibliografia: CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio, São Paulo: Liberdade & Unesp, 2001. CURY, Isabelle. Org. Cartas Patrimoniais. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004 HALBWACHS, Maurice. – A memória coletiva. São Paulo: Edições Vértice. 1990. HARTOG, François. Tempo e patrimônio. Varia hist., Dez 2006, vol.22, nº.36, p.261-273. KOSELLECK. Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos.…

todo o caso, nossa imaginação ou nosso pensamento é a cada momento capaz de reconstruir - que devemos voltar nossa atenção; é sobre ele que nosso pensamen-to deve se fixar, para que reapareça esta ou aquela categoria de lembranças - explica Maurice Halbwachs (1990: 143). De certo modo, pode-se falar em “aderência da memória ao espaço” num trabalho de construção da marca subjetiva do indi¬víduo ou do grupo; já que, na verdade, nossos processos mnemô¬nicos são acionados e desencadeados…

procurar sempre confrontar as falas dos vários entrevistados entre si e, com outras fontes não orais a cerca do assunto em questão, sempre tendo em vista captar as diversas possibilidades sobre tal tema. Na obra “A memória coletiva” 8, Maurice Halbwachs afirma que a memória individual existe sempre a partir de uma memória coletiva, haja vista que todas as lembranças são constituídas no interior de um grupo social. As lembranças de um indivíduo que não estão apoiadas em lembranças…

algum sentido, as recordações só podem ser pensadas enquanto construídas por grupos sociais. O primeiro pesquisador a analisar a memória enquanto fenômeno construído socialmente foi Maurice Halbwchs. Seu livro foi publicado na França, em 1925 (HALBWACHS, 1990). Por conseguinte, “é preciso que haja ao menos duas pessoas para que a rememoração se produza de forma socialmente apreensível” 183 Cadernos do CEOM - Ano 16, n. 17 - Memória social (MENEZES, 1992, p. 14). Em outras…

Memória”, escrita em 1896, desafia esse cientificismo ao defender que a memória não pode ser explicada apenas pelo cérebro, mas também pelo espírito, sendo a própria memória o fruto dessa relação corporal e espiritual. O sociólogo francês Maurice Halbwachs viria, logo a seguir, contribuir com a sua “sociologia da memória” para a introdução da noção de memória nas ciências sociais, semeando um terreno fértil e abrindo caminho, na área das humanidades, para vários teóricos desse tema que…