Giorgio Agamben

teatrais na contemporaneidade é possível enxergar além do termo. Vislumbrar no escuro dos dutos, não mais uma luz em seu fim, e sim a própria treva conduzindo a um mergulho corajoso na verdadeira essência dos objetos: o processo de feitura – feiúra. Agamben (2009) nos traz uma concepção interessante sobre o olhar do ser contemporâneo: [...] contemporâneo é aquele que mantém fixo o olhar no seu tempo, para nele perceber não as luzes, mas o escuro. Todos os…

assim o povo poderia tornar-se o sujeito da soberania. Heller refere-se explicitamente ao conceito da volonté générale de Rousseau (KERSTING, 2003), que se expressa em conceitos como “vontade do Estado” ou “vontade do legislador”, conceitos que Giorgio Agamben considera “abstrações vazias”. Além dessa opinião de Heller – segundo a qual o Estado seria o sujeito e o povo, o portador da soberania –, pode-se distinguir hoje três formas de soberania com referência à sua justificação e ao seu…

por exemplo, referiam-se à vida com duas palavras diferentes. Zoé “exprimia o simples fato de viver comum a todos os serves vivos (animais, homens ou deuses) e bíos indicava a forma ou maneira de viver própria de um indivíduo ou de um grupo” (AGAMBEN, 2004, p. 9). Nos últimos anos, no entanto, a tônica da análise de filósofos, cientistas e literatos acentua as diferenças entre culturas e as desigualdades entre nações, muitas vezes contrastando grandes conquistas – científicas e tecnológicas

humanos ou como executados por máquinas ou animais?” Essas perguntas se parecem com as de Giorgio Agamben, que fala em uma “máquina antropológica”, pondo à prova a produção da humanidade por meio de uma oposição entre homem e animal operada por exclusão e inclusão: é precisamente porque o humano é uma proposição antropológica que a máquina cria uma zona cinzenta. Qual é a proximidade entre sua análise e a de Agamben? E como nós cientistas podemos evitar cair em uma metafísica…

"outros" do Estado bem-estar (François Ewald, Paolo de Nápoles) e / ou teorias sociais (sobre ética seu lado: Bruno Karsenti Mariapaola Fimiani) ou social (no seu lado político: Paul Rabinow, Eric Fassin), através da revisão da economia política (Giorgio Agamben, Antonio Negri, Judith Revel, Maurizio Lazzarato). E apesar de alguns mal-estares da sociologia, enquanto que o método permite que o sociólogo que visa a abordagem de Foucault concepção construtivista fundamental nesse…

escolhi para trabalhar conjugam magistralmente as dimensões teórico e práticas, além de muitos deles disporem de atribuições politico-administrativa e etnográfica. Nesse trabalho apresentarei os pressutos teóricos do Estado de Exceção de Giorgio Agamben, segundo qual é o dispositivo original graças ao qual o Direito se refere à Vida, e a incluiu em si por meio de sua própria suspensão, uma teoria do estado de exceção é, então, condição preliminar para se definir a relação que liga…

| |Referências Bibliográficas - Complementar: | |AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Trad. de Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004. 142 p. | |______. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Trad. de Henrique Burigo. 1 reimpre. Belo Horizonte:

tal disponibilizada na íntegra, em sítio na Internet, em observância às orientações da CAPES. Art. 13 – Fica estabelecida a Comarca do Rio de Janeiro como Foro para dirimir quaisquer questões não previstas por este edital. XI – BIBLIOGRAFIA AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. São Paulo: Boitempo, 2004 - (Todo o livro); BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001 - (Todo o livro); HUNT, Lynn. A Invenção dos Direitos Humanos. São Paulo: Companhia das Letras,…

dever de promover respostas, de enfrentar os inimigos da humanidade de modo a prover dignidade aos povos em êxodo – o que jamais foi tão intenso na história da humanidade como agora - , às novas formas de homo sacers, às novas formas de vida nua, (AGAMBEN, 2010). Creio que isso só é possível se os cultores dos direitos humanos estiveram atentos para tecer novas narrativas sobre seu tempo e sobre a condição humana. Há sim um uso estratégico dos direitos humanos, o que pode ser…

hierárquico e monástico, padecendo, portanto de legalidade no seu questionável processo de judicialização da política e de intervencionismo da autonomia dos cidadãos. Inevitável ressaltar que, diante da revelação de Carl Schmitt e recentemente Giorgio Agamben, o Estado democrático, nas suas variadas espécies, não se livrou da escatologia cristã. Paulo Ferreira da Cunha, no livro “Pensar o Direito”, ao discorrer sobre a presença mítica na figura do Estado e do próprio liberalismo,…