A leitura e o desenvolvimento da competëncia leitora

explorar o fantástico e recriar a verdade cotidiana, alargando seus horizontes através da leitura. Compreender o desenvolvimento do processo de leitura insere-se num protótipo de inovação do trabalho habitualmente desenvolvido neste contexto, indo além das práticas estabelecidas. Ler aqui significa, integrar o pequeno ser em desenvolvimento ao mundo dos processos constituintes do imaginário à realidade, sabendo-se ser este processo uma ferramenta de suporte histórico-social e cultural produzido pela humanidade no decorrer de seu crescimento. “A ficção pode dar um verdadeiro sentido à vida infantil, oferecendo-lhe caminhos alternativos de compreensão dos processos pelos quais passa, compreendendo melhor o que lhe vai ao interior”. (GILLIG, 1999, p. 18). O grande desafio do professor é, pois, assimilar essa prática como elemento educador da habilidade e competência da leitura na formação e conquista do jovem leitor, num processo de educação permanente, visando amenizar futuros fracassos na aprendizagem da escrita e da leitura. 2 A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER: A FUNÇÃO SOCIAL DESSA FERRAMENTA A presença marcante e definitiva do livro, da leitura e da competência leitora, é valor definido por unanimidade no sistema educacional há algum tempo. Para Ostetto (2000, p.67) “[...] a importância dos livros e das histórias infantis é uma unanimidade. Todos concordam que o livro é fonte de conhecimento e, por esse motivo, a educação deve tratar de…

solucionar as questões (como as personagens fizeram...). Na educação infantil as histórias despertam nas crianças desde pequenas, gostos e valores, pois quando se conta uma história tem-se vários objetivos entre eles, ensinar, instruir, educar e divertir. É na infância quando a criança está nesta fase de desenvolvimento e descobertas que se deve proporcionar-lhe este contato com os livros, fazendo com que ela perceba que através deles ela pode aprender a escrever, a imaginar, a pensar e…

conceitos para resolver as questões. Compreende-se na educação infantil as histórias acordam nas crianças desde pequenas, desejos e estimas, visto como quando se conta uma história apresentar-se múltiplos desígnios entre eles, instruir, ensinar, educar e brincar. Quando a criança está nesta etapa de desenvolvimento e encontradas que se necessita adéqua-lhe esta relação com os livros, cometendo com que ela compreenda que por meio deles ela pode aprender a escrever, a inventar, a falar…

organização simbólica do pensamento é um ponto de partida para o conhecimneto do real. 19 A ideia de que tanto contato com a fantasia desorganiza, ao contrário de que se imagina pode servir como fonte de elementos simbólicos para a organização mental. (RADINO, 2003). Assim, os contos de fadas, com seus enredos repletos de elementos mágicos, oferecem numerosas estimulos para a imaginação infantil e, de acordo com Radino (2203), estas histórias não prejudicam, mas expõem as crianças a…

tornando-se assim investigadores de novas descobertas e conhecimentos que conduzem a uma forma atraente e significativa de ensinar e aprender. 15 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVICH, Fany. Literatura Infantil: Gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1989. BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Ática, 2000. BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra S/A, 2009. …

efeitos mágicos para matar a menina. Segundo Chevalier e Gheerbrant (2006), as bruxas ou feiticeiras sabem como exercer poder sobre os outros, por vezes buscam vinganças pessoais. É isso o que acontece neste conto, em que a madrasta, transformada em bruxa, vai pessoalmente se vingar de Branca de Neve. A madrasta usa o espelho para saber o quanto é bela. Os espelhos têm o poder de refletir imagens, mas também de revelar a verdade, a qual pode ser boa ou ruim. Na China, o espelho é símbolo…

fadas. Essas denominações geralmente são usadas como equivalentes, mas embora todo conto de “fada” seja um conto “maravilhoso”, este, nem sempre é um conto de “ fada”. Na maioria das culturas, é difícil encontrar uma definição categórica que separe o mito do conto maravilhoso e este último dos contos de fadas. Juntos, eles constituem a literatura oral das sociedades pré-literárias (PAZ, 1995, p. 52). Segundo Felipe (2007), para alguns autores…

humano, levando-o a compreender melhor de si e o seu mundo, [uma vez que] as histórias permitem à criança encontrar palavras para nomear, dar forma e significar a massa indiferenciada e excitante do fluxo vivido; palavras que nomeando as coisas do mundo o tornam habitável (BARONE, 2008, resumo). Para a psicopedagogia, Gillig (1999, p.17) sustenta a “pedagogia do conto como um apelo à motivação da criança para a leitura”, abrindo assim “o espírito da criança para o mecanismo da…

se identifica com certos personagens e acaba “VIVENDO” o drama que ali é apresentado de uma forma geralmente simples, porém eficaz. Bibliografia COELHO,Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infantil/Juvenil. Ática, SP, 1991. CASHADAN, Sheldon. Os 7 pecados capitais nos contos de fadas: como os contos de fadas influenciam nossas vidas. Rio de Janeiro: Campus, 2000. COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1987. BETTELHEIM, Bruno. Psicanálise dos…

a presença de fadas, via de regra se desenvolvem no cotidiano mágico (animais falantes, tempo e espaço reconhecíveis ou familiares, objetos mágicos, gênios, duendes etc.) e têm como eixo gerador uma problemática social (ou ligada à vida prática concreta). Ou melhor, trata-se sempre do desejo de auto-realização do herói (ou anti-herói) no âmbito socioeconômico, através da conquista de bens, riquezas, poder material etc. Geralmente, a miséria ou a necessidade de sobrevivência física é o…