Francisco C Weffort

sutilezas e a crueldade de quem está a frente do poder, revelando a nudez da maldade humana, da ambição desmedida tendo como pano de fundo a manutenção do Estado. Sadek reforça que “o ponto de partida e de chegada” de Maquiavel “é a realidade concreta” (Weffort, 2006, p.6). Maquiavel examina a realidade de forma empírica como ela efetivamente é e não como ela poderia ser numa perspectiva ideal norteada pela ética e o pensamento político clássico. À medida que analisa e sintetiza o…

de substituir a hegemonia paulista. A década de 30 foi marcada pela condução do governo, por parte de Vargas, enquanto se construía uma nova hegemonia baseada nos setores urbanos da sociedade. Esse tipo de governo era chamado de populista (Francisco Weffort, 1978), e os compromissos básicos que sustentavam esse governo era de duas ordens: a) não alterar a situação política do campo (manter as relações sociais ali estabelecidas e evitar mudanças na estrutura fundiária do país); b) trazer…

pode ser quantificado ou flexibilizado a partir de métodos de racionalização (ou seja, a redução do “preço” (salário) da mercadoria “trabalho”, por qualquer que seja o motivo, implica na impossibilidade da manutenção da subsistência do trabalhador); (c) o trabalhador não tem opção de regular o mercado conforme a oferta: trabalha porque precisa reproduzir sua força de trabalho, sob pena do perecimento ou da indignidade; em outras palavras, não há uma efetiva liberdade – princípio…

CHEVALLIER, Jean-Jacques. As Grandes Obras Políticas: de Maquiavel a nossos dias. Tradução de Lydia Christina. 3ª edição. Rio de Janeiro: Agir, 1973. WEFFORT, Francisco C., Os Clássicos da Política. Volume 1. 12ª edição. São Paulo: Ática, 1999. ROUSSEAU apud NASCIMENTO, Milton Vieira do. Rousseau: da servidão à liberdade. In Weffort, Francisco C. (org.) Os clássicos da política. 12. Ed., São Paulo: Ática, 1999. ROUSSEAU, Jean Jacques. O contrato social. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. 3. ed

FLORÊNCIO DOS SANTOS YASMINE SARAH NÓBREGA C. DE MOURA O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA JOÃO PESSOA /PB AGOSTO/2012 JOSÉ ARTHUR VIANA TEIXEIRA ELAYNE NASCIMENTO DE FIGUEIREDO FELIPE SOARES DA SILVA E SILVA MASKIZA SUENEBURG NASCIMENTO COSTA MARCOS THOMAZ MAGALHÃES RÔMULO DE VASCONCELOS PEREIRA VALDIRA FLORÊNCIO DOS SANTOS VERA LÚCIA FLORÊNCIO DOS SANTOS YASMINE SARAH NÓBREGA C. DE MOURA O…

dos grandes educadores do século XX, defende a educação como prática da liberdade e cria o conceito de pedagogia do oprimido, hoje conhecido internacionalmente. No ensaio introdutório ao livro Educação como prática da liberdade (Freire, 1975) Francisco Weffort anuncia a importância que tem a noção de liberdade nas reflexões do autor. Afirma que, na pedagogia de Paulo Freire, a visão da liberdade assume importância fundamental. É a matriz que atribui sentido a uma prática educativa que…

T.M. Dahmer e VINAGRE, M. Ética e direitos humanos. Curso de capacitação ética para agentes multiplicadores, caderno quatro. Brasília; CFESS, 2007. TRINDADE, J. Damião de L. História social dos Direitos Humanos. São Paulo: Peirópolis, 2002. WEFFORT, Francisco C. (org.). Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2006. Vol. 2. Maria Lucia Silva Barroco Doutora em Serviço Social, professora de Ética e coordenadora do Núcleo de Ética e Direitos Humanos (Nepedh) da PUC-SP

Referências BOBBIO, N. Locke e o direito natural. Brasília: Ed. UnB, 1997. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os pensadores). MELLO, L. I. A. John Locke e o individualismo liberal. In: WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os clássicos da política, v. 1. 13 ed. São Paulo: Ática, 2000. p. 81-110. PEREIRA, A. R. O direito à propriedade através do trabalho como um ato moral no Segundo Tratado do Governo Civil de Locke. Campinas: PUC-Campinas,…

Alexandrino 8 BASTOS, Celso Ribeiro.Curso de direito constitucional. 19.ed. atual. So Paulo Saraiva, 1998. p.187. 9 J.Ribeiro, Renato (1999), 3. Hobbes o medo e a esperana, Francisco C. Weffort,Os Clssicos da Poltica - Volume 1, 12, pp. 53-77, Editora tica. 10 I.A.Mello, Leonel (1999), 4. John Locke e o individualismo liberal, Francisco C. Weffort,Os Clssicos da Poltica - Volume 1, 12, pp. 81-89, Editora tica. 11 PEREIRA, Jane Reis Gonalves.Interpretao constitucional e direitos…

havia tanto os que defendiam o projeto liberal democrático para a sociedade, como os que se perfilavam na defesa Página 29 do projeto autoritário das reformas, tal como o que se consubstanciará na ditadura de Vargas em 1937 (Cury, 1978; Cunha, C., 1981). Em termos educacionais, entretanto, predominaram as propostas de universalização do ensino primário leigo, obrigatório e gratuito, sob a responsabilidade do Estado; de unificação do sistema dual, e de fortalecimento da atuação da…