Campo vs. Cidade - discussão sobre obras de Eça de Queirós.

Campo vs. Cidade - discussão sobre obras de Eça de Queirós. Eça de Queirós tornou-se um escritor problematizado quando, postumamente, os literatos tomaram conhecimento do seu romance “A Cidade e as Serras” (1901) que se opunha aos seus escritos anteriores. Tal estranhamento é devido a oposição dialogada em algumas de suas obras: Antônio Candido, ao escrever texto de análise geral de Queirós, em 1945, relaciona o romance citado acima com “Os Maias” (1888) por completo antagônismo1, devido a posicionamentos incompatíveis. Em uma visão geral e clássica as obras de Eça são divididas em duas partes, primeiras e últimas obras, por apresentarem aquela caráter realistas-críticas e esta mais apaziguadoras, sendo embasadas em uma mudança ideológica do autor. Apresentando romances contemporâneos ao seu tempo, vale entender o contexto do século XIX ao qual Eça de Queirós retrata. Passada a Revolução Industrial, eclodida um século antes na Inglaterra, mas ainda em adaptações por toda a Europa, a vida urbana inicia uma vivência de desenvolvimento científico e tecnológico juntamente com a formação de uma civilização industrial sedenta por inovações. A partir disso uma visão mais racional da realidade toma força mediante uma romantização - até em tão, em voga em Portugal -, e a literatura passa a ser influenciada por essa empatia ideológica; surgindo assim o Realismo, movimento literário influenciado pelas teorias científicas da época, opondo-se completamente ao…

Índice Introdução 2 A educação 3 A Educação Tradicional VS A Educação à Inglesa 4 Contrastes/ Características de cada um dos modelos educacionais 6 Consequências no percurso das personagens 7 Intenção do autor 8 Conclusão 9 Bibliografia 10 Webgrafia 10 Introdução No âmbito da disciplina de português foi nos proposto a realização de um trabalho escrito a ser executado em grupo, acerca da obra literária de Eça de Queirós, Os Maias. A docente distribuiu…

Tomás de Alencar e João da Ega  João da Ega Tópicos de Análise do Capítulo VI 4.º - Temas de Conversa  A literatura e a crítica literária;  Finanças;  História Política. A literatura e a crítica literária Naturalismo/Realismo João da Ega (Geração de 70) - Representa a realidade «como ela é»; - Analisa os aspetos mais rudes e grosseiros: “da Igreja, da Burocracia, da Finança, de todas as coisas santas dissecando-as brutalmente e mostrandolhes…

Resumo 2015 PORTUGUÊS (10º, 11º, 12º ano) André Oliveira Preparação - Exame Nacional Índice 1. Autobiográficos (10º) – Textos literários de carácter autobiográfico: Camões lírico …… 03 2. Texto dos média (10º) - Crónicas literárias ………………………………...……………..... 12 3. Textos líricos (11º, 12º) – Cesário, Fernando Pessoa ......………………………………… 15 Fernando Pessoa – Ortónimo ….…………………………………………………… 16 Fernando Pessoa – Heterónimos …………………………………………………... 18 4. Textos narrativos e descritivos…

Obras Poéticas (Rio de Janeiro, 1903), II, 216. Primeira edição anotada em Borba de Moraes, I, 187. 30. Tomáz António Gouzaga, Cartas Chilenas (Rio de Janeiro, 1940), p. 252. Na introdução a esta edição Afonso Arinos de Melo Franco diz que a 1ª edição (1845) estava incompleta. De acordo com Melo Franco, a 1.ª edição definitiva (Rio de Janeiro, 1863) baseava-se em cópias que hoje se encontram no Instituto Geográfico e Histórico Brasileiro no Rio de Janeiro. 66 III O BRASIL NA…

linha e a poesia como um ponto, tal como um quadro, cuja acção não evolui para além da imagem. De acordo com Adriano Duarte Rodrigues no Prefácio da Morfologia do Conto de Vladimir Propp: A narrativa assegura funções antropológicas essenciais à sociedade humana: Cosmogónicas – formas da civilização conceber a origem do universo. Ex: Biblia, livros religiosos (Gilgamesh), a mitologia clássica. Trata-se de formas para projectar uma ordem coerente no universo. Institucionais – são o…

Se a ploração descontrolad e predatória ex verifcad atualmente continuar por s alguns anos, mai pode-se antecipar a tnição do mogn. Essa madeira já ex desaprecu d tensas áreas do Pará, de Mato Grosso, ex de Rondôia, e há indícos de que a diversidae e o númerodevíduosexistentespodemãnsersuficentes in para garantir a sobrevivência da espécie a long prazo.Adiversidae é mu elmnto fundametal na sobrevivência de qualer ser vivo. Sem ela, perde-se a capide de adptação ao ambiente,…

na de Saussure, o sujeito falante é um ser idealizado, desprovido de quaisquer marcas socioculturais, como a actividade socioprofissional, o meio social em que está inserido, os papéis sociais que desempenha, etc. Só com a Teoria Enunciativa de Émile Benveniste e a Teoria dos Actos de Fala de John Austin (propostas nos anos 60 do século XX) o sujeito falante concreto e inserido numa dada cultura e numa dada situação de enunciação é trazido para o centro das atenções dos…

necessário então viver num mosteiro, com o temperamento de S. Bruno, ou ter cento e quarenta contos de renda e o desplante de certos Jacintos... (Eça de Queirós, A Cidade e as Serras) 50 B O elogio da natureza e da vida rural, presente na fala de Jacinto, a) indica que o escritor, em sua última fase, abandonara o Realismo em favor do Naturalismo, privilegiando, de certo modo, a observação da natureza em detrimento da crítica social. b) guarda aspectos conservadores,…

necessário então viver num mosteiro, com o temperamento de S. Bruno, ou ter cento e quarenta contos de renda e o desplante de certos Jacintos... (Eça de Queirós, A Cidade e as Serras) 50 B O elogio da natureza e da vida rural, presente na fala de Jacinto, a) indica que o escritor, em sua última fase, abandonara o Realismo em favor do Naturalismo, privilegiando, de certo modo, a observação da natureza em detrimento da crítica social. b) guarda aspectos conservadores,…