Espelho Umberto Eco

que com o próprio rosto se fundiram e se confundiram. Afinal, que é um ator, senão o simulacro de seu próprio personagem? Para Jacques Lacan (1901-1981), tudo é engodo. Semiólogo atento ao mundo dos livros, à “Biblioteca de Babel” (BORGES), Umberto Eco escreve, em Sobre a literatura, no ensaio, significativamente intitulado “A força do falso” : “Há alguns anos, apareceu na França um livro de Jean-François Gautier intitulado L’univers existe-t-il? Existe o universo? Bela pergunta. E…

superar a divisão entre receptor passivo-ativo, tão comum nesse tipo de assunto. 20) Explique a visão apocalíptica. É importante saber que ambas visões, isto é, tanto apocalípticos quanto integrados, tratam do fenômeno da cultura de massa. Segundo Umberto Eco, apocalípticos são aqueles que condenam os meios de comunicação de massa. Eles criticam a veiculação de uma cultura homogênea, a estimulação de uma visão passiva que torna o público conformista, os meios de comunicação usados…

é a segunda, do ano de 2004 e pertence à Editora Moderna, de São Paulo. Sua bibliografia contém livros como, “ Arte e crítica da arte”, de Ggiulio Corlo “Argan; Arte e percepção visual”, de Rudolf Aaber”, de Arnheim; “Estética e filosofia”, de Umberto Eco; “A arqueologia do saber”, de Michel Faucault; “As tecnologias da inteligência”, de Pierre Lévy; “ A contemplação do mundo”, de Michel Maffesoli e “ A imaginação”, de Jean-Paul Sartre, Além de muitos outros. Resenhado por: Sebastião…

morte só nos aparece como qualquer coisa susceptível de ser vivida simultaneamente como Nada do 2 3 Umberto Eco, A Passo de Caranguejo, trad. Ana Eduarda Santos, Lisboa, Difel, 2007, p.379. Emmanuel Lévinas, Dieu, La Mort et le Temps, Paris, Grasset, 1993, p.20. 4 Tudo – pois não temos nenhum poder sobre ele e como um Absoluto pois ela goza de um poder absoluto sobre nós. Olhando-se no espelho da Morte toda a existência – mesmo se só durasse uma fracção de segundo – se percebe a si…

ECO, Umberto; Interpretação e Superinterpretação. Trad. MF. São Paulo: Martins Fontes, 2005, 2ª Ed. Capítulo 1 – Interpretação e História Eco apresenta brevemente o contexto teórico quando da sua produção do livro Obra Aberta (1962). Diz que estava estudando a “dialética entre os direitos dos textos e os direitos de seus intérpretes” (p. 27), mas faz a ressalva de que nos últimos tempos o direito dos intérpretes tem sido defendido de modo exagerado. Diz também que em seus textos…

gênero, como também da linguagem. A compreensão das transformações ocorridas a partir do conceito de prosa poética é fundamental para o desenvolvimento do olhar analítico sobre os textos. LEITURA COMPLEMENTAR ECO, Umberto. O signo da poesia e o signo da prosa. In: Sobre os espelhos e outros ensaios. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 242-243. http://social.stoa.usp.br/lucianovf/metodologia/pirandello-ridens.pdf?view=true 1ª SEMANA (25/06 a 01/07) Proposta de…

com a globalização e a multiplicação dos meios de comunicação de massa, que trazem as culturas distantes para o quintal da sua casa, "(...) quantas vezes a mesma imagem, enquanto mensagem, não terá sido lida com códigos parcialmente diversos". (Eco, Umberto. A Estrutura Ausente, pág.127, Editora Perspectiva, 1976). 3.2 – A LEITURA FOTOGRÁFICA A fotografia vai além da sua gênese automática, é mais do que um análogo da realidade – é uma interpretação do…

“Como se isso fosse acontecer!”. Ouve-se então um barulho de descarga e Shrek esmurra a porta do banheiro. Começa a tocar uma outra música mais animada (Smash Mouth). Durante essa música, o ogro aparece cuspindo, peidando num lago e arrotando. O espelho quebra diante de sua feiúra. Só por este início, já é possível pensar que há uma certa intenção de chocar quem assiste ao filme, pois são aspectos que não são veiculados em novelas, seriados e outros filmes, pois fazem parte da intimidade…

toque com carinho, um gesto de colocá-lo no peito e fechar os olhos, uma oração. Nossa memória emocional trabalha muitos sentimentos diante da fotografia. Ela nos representa o que já existiu, tornando-seum objeto de ligação com o passado. Como fala Umberto Eco, “...o paranóico não é o indivíduo que percebe que...o paranóico é o indivíduo que começa a perguntar...” p. 57. As perguntas podem ser as respostas das superinterpretações. “Ao mesmo tempo em que tem preservado as referências e…

buscar sentidos e significados para aquela dimensão da vida na qual o homem experiência a beleza. A beleza esta entre o sujeito e o objeto. Com esse objetivo, pretendemos atingi-lo, de forma que ele possa compreender a obra e seu real siginificado, Umberto Eco diz que a obra "ela é aberta para que cada um complete o seu sentido. Se na comunicação as ambigüidades devem ser evitadas na arte, pelo contrario elas são desejadas". Quanto mais sentidos e leituras permitir mais plena será.…