Enunciação De Obra Nova

7 E aquele alquimista nada a ver, viagens no diário de um mago, mais falso que o Menudo. Fabiano Cambota – Pedra Letícia 8 RESUMO Este trabalho tem como objetivo analisar o discurso de auto-ajuda nas obras de Paulo Coelho. Partimos do pressuposto de que as obras do autor têm uma narrativa ficcional que ocultam, em suas entrelinhas, o discurso de auto-ajuda. Com enredos baseados na busca da felicidade, na mudança de vida e nas situações pré-destinadas a cada indivíduo,…

Deus disse: 'Faça-se luz, e a luz se fez" (Gênese, I, 1, 3). "Faça-se luz" é um enunciado que não é nem verdadeiro nem falso. É do mesmo tipo que a enunciação dos famosos exemplos de Austin (1962) "batizo esse navio Queen Elizabeth" ou o "sim" do casamento. Registre-se, é certo, uma diferença fundamental de nível: entre Deus e sua criatura! "A enunciação da frase é a execução de uma ação", diz Austin (1962:5). Para voltar a Hobbes, como ele bem nos diz, a palavra de Deus não é um termo…

Luiz Antonio Ferreira1 Os caminhos da leitura na escola estão sendo repensados por muitos estudiosos e, assim, a função hermenêutica da retórica ganha corpo cada vez mais expressivo quando a concebemos, como o faz Olivier Reboul (1998) em sua obra Introdução à Retórica, que para ser bom orador – e, completamos, bom leitor – é preciso saber a quem se está falando (ou quem fala), não se deter no texto, mas ir além e compreender o discurso com suas intenções manifestas ou latentes,…

pesquisadores conseguiram ver pequenos seres no interior de cada espermatozoides, isso tudo foi chamado de hipótese pré-formista. No século XIX Gregor Mendel em seus estudos com reprodução e hereditariedade em vários seres vivos descobriu uma “ciência nova” que chamamos de genética, e o que Mendel descobriu vale até os dias de hoje, muitos cientistas estudam as leis de Mendel, na qual a primeira é que: Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes,…

de conceitos, para que possa operar, de maneira científica, com os fatos da língua. O que se deseja é que ele vá além do senso comum na observação dos fenômenos lingüísticos e comece a ter uma posição investigativa diante da linguagem humana. Esta obra foi dividida em dois tomos. No primeiro tomo, o primeiro capítulo trata da linguagem humana e das línguas, para mostrar que a atitude do lingüista diante do fenômeno lingüístico não é prescritiva, mas descritiva e explicativa. No segundo capítulo,

Bakhtin une dialeticamente sua fundamentação do signo ideológico e da alteridade das relações sociais com essa arquitetônica vinculada a diversas categorias conceituais, como dialogismo, cronotopo, exotopia, polifonia, palavra, esfera, campo, enunciação, ética, estética, entre outras. Bakhtin apresenta a semiótica como condição intencional e com uma objetivação específica: a totalidade que implica a consequente reflexão sobre os planos, 2 Intercom – Sociedade Brasileira de…

13 3.2. Conceito 14 3.3. A Linguística Textual e a Análise do Discurso 14 4. O Texto em uma nova perspectiva 18 4.1. Funções da Linguagem no texto 20 4.1.1. Função Referencial

configurações, as análises linguísticas estiveram em foco nas discussões entre os antigos filósofos gregos, nos embates entre racionalistas e empiristas e, por fim, entre estruturalistas e gerativistas, originando novos campos de pesquisa e, portanto, novas teorias sobre o uso da linguagem. Benveniste (1989, p.93) corrobora esta importância dada aos estudos linguísticos ao longo dos séculos, esclarecendo que a linguagem ―(...) é para o homem um meio, na verdade, o único meio de atingir…

do sistema escolar público fundamental e médio e fizeram das escola ambientes falsamente democráticos ou arremedos grosseiros da linha de montagem da produção fabril. A sedução das pedagogias não diretivas d do taylorismo no campo educacional não é nova. Ele pratica a filosofia como decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, sem haver investigado e compreendido. Ele assinala, a propósito da passagem direta das teorias à prática escolar, que a filosofia não é um estoque de…

vazio de sentido (cf. GUATTARI, 1990); o funcionamento de uma nova economia psíquica (cf. MELMAN, 2003); o esgotamento do Estado Nação como pan-instituição doadora de sentido (cf. LEWKOWICZ; CANTARELLI, 2006) etc. De certa forma o que une esses trabalhos, além da questão da subjetividade, é o debate desta última na relação com a contemporaneidade, com a sociedade e a problematização do surgimento de novos “modos” de subjetivação, novas formas de existência. O Grupo dos Doze coordenado…