Cultura E Alteridade

loura que vagueia ávida de espólios e vitórias”. Esta caracterização pode ser relacionada ao europeu civilizado, que com seu sentido de cultura busca reduzir o outro, o estranho, o estrangeiro, portanto, o índio a um animal adestrado, manso e civilizado. Foram as raças nobres que deixaram em sua esteira a noção de “bárbaro” e com sua pretensão de elevada cultura, orgulharam-se disso. Percebemos, então, que Nietzsche discorre sobre a existência de dois conceitos morais que definem bom e…

o primeiro antecedendo o segundo. | A Ética da Alteridade de Lévinas:O que se propõe a fazer é refletir sobre o humano. | Ele assevera que eu não posso esperar reciprocidade, esta é uma questão que não é minha; ou seja, eu faço a minha parte ao acolher o pedido do outro, sem esperar que ele faça o mesmo comigo. Há uma absoluta gratuidade no meu gesto, na minha atitude de aceitação do outro. Nisso, traduz-se a compreensão efetiva da alteridade. - Seu discurso é ético-religioso, procurando certo

filosófica e a diversidade de opiniões ou pontos de vista sobre certo assunto; no campo da Antropologia Cultural, a diversidade de hábitos, costumes, comportamentos, crenças e valores, e a aceitação da diferença no outro (chamada de alteridade); no campo da Cultura propriamente dita, tratada no âmbito da Política Internacional, da Diplomacia ou da Economia, a manifestação da diversidade por meio do Multiculturalismo; no campo da Sexologia, a diversidade de manifestações sexuais, ou…

diferenças que é imposta pela diversidade cultural presente em nosso dia-a-dia convida-nos a conviver com diferenças de todas as ordens, exigindo de todos e cada um a tolerância e respeito ao diferente “Em nome de uma “civilização” e de uma “cultura superior,” o outro, ou seja, aquele que é diferente tem sido qualificado e tratado como bárbaro, fraco, inferior, incapaz, impotente, desprezível etc.”(pag.30-31) Neste ponto podemos perceber que o “diferente” eram vistos como algo…

IDENTIDADE, ALTERIDADE E RELIGIÃO NA HISTORIOGRAFIA COLONIAL Karina Kosicki Bellotti* Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP revistafenix@revistafenix.pro.br RESUMO: O artigo analisa três momentos da historiografia recente sobre América Portuguesa a fim de discutir a abordagem dos conceitos de religião, de identidade e de alteridade. Ao enfocarmos Cristãos Novos na Bahia, de Anita Novinsky, O Inferno Atlântico, de Laura de Mello e Souza, e Devotos da Cor, de Mariza Soares,…

quando se encontraram com aqueles que são deferentes. Antropologia é a ciência humana e social que busca conhecer a diferença e alteridade, então estuda-lo pode nos fazer compreender que longe de haver somente uma formação cultural que dê sentido as ações dos homens. A antropologia nos ensina a nos descentrarmos de nos mesmos assim como de nossa própria sociedade e cultura. Podemos dizer, então, que sempre existiu uma relação com aqueles outros povos, mas não por isso temos que pensar…

trazidos pelos colonizadores, os negros. Por motivos históricos foram se agrupando por similiaridades de identidades culturais, caracterizando as diversas culturas regionais. Por essa razão, não existe no Brasil uma cultura homogênea e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais. Xenofobia aplica-se a aversão a outras raças e culturas. Muitas vezes é característica de um nacionalismo excessivo. O termo xenofobia também tem sido usado pelos meios de comunicação indicando um medo…

até que ponto de nós dá o efeito a tais valores, como alteridade e respeito. Assim pode-se dizer que tais valores que tais valores de dão pela vontade e incentivo da educação 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 A FORMAÇÃO SOCIAL DOS INDIVÍDUOS E DOS GRUPOS FRENTE À SOCIEDADE CAPITALISTA A discussão sobre os valores de ética alteridade e respeito estão articulados a sociedade, se mantém em

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 2. DESENVOLVIMENTO: ética, alteridade e respeito.......................... 3. CONCLUSÃO.......................................................................................................... 4. REFERÊNCIAS....................................................................

dos outros, assim o amigo formal representaria a alteridade recíproca dos amigos, além de as relações prazenteiras com os pais do amigo entalharem no seio familiar o campo de ação e autonomia deste. “Eu sou aquilo o que eu não sou não é”, este é um trecho da epígrafe no texto de Marcela Coelho de Souza, que faz referência à etnografia de Carneiro da Cunha junto aos Krahó. A passagem revela muito sobre a construção da pessoa Jê, o papel da alteridade na definição do ser, que é sempre…