Eletroforese

Então: força elétrica = força de fricção, ou seja: E q = f v Em que: E = gradiente do potencial elétrico (V cm-1); q = teor, em cargas elétricas, do íon em migração (Coulomb); f = coeficiente de fricção; e v = velocidade migratória (cm s-1). O coeficiente de fricção é função complexa de uma gama de variáveis e parâmetros da molécula migratória e do meio. Ainda, a teoria da migração em campo elétrico baseia-se em várias premissas, em especial na interação ente o íon migrante e o meio, fazendo com que o íon seja parcialmente blindado pelo meio. Sabendo que o número de cargas que se refere a um tipo de cargas, quer catiônico, quer aniônico, deve-se, em moléculas anfólitas, considerar o balanço de cargas, qual seja a diferença de cargas opostas. Se o número de cargas for igual, q = 0, o íon não migrará. A mobilidade elétrica tem a dimensão expressa em Unidades do sistema (SI)1m2s-1V-1. A mobilidade é função, dentre outras, do tamanho e da conformação do íon migratório e da porosidade do gel. Em conseqüência, a mobilidade apresenta-se como valor característico do íon e da diferença entre o pH do meio e seu próprio ponto isoelétrico, pI. A condutividade e a composição do tampão do gel afetam a velocidade migratória. Por exemplo, o tampão fosfato de sódio tem maior condutividade molar que o tampão Tris-HCl. Quanto maior a força iônica de um tampão, maior será o tempo requerido para separação dos componentes da amostra em análise.…