Aedos e Rapsodos

(séc. VIII ao VI a.C.) Os Aedos herdam a literatura oral, pois o Linear A e o B serviam sobretudo para registos administrativos, nao continham literatura (CALAME, 1995, p. 29), e foram esse Aedos, começando por Homero, que fazendo cancoes e poemas sobre os feitos da aristocracia, passaram a faze-lo tb por escrito. Nota curiosa: já havia inveja e competitividade (panataneias etc) “o oleiro ao oleiro cobiça, o carpinteiro ao carpinteiro, o mendigo ao mendigo inveja e o aedo ao aedo” (HESÍODO, Os Trabalhos e os Dias, vv 25-26) Eles entretanto foram ganhando mais prestígio, até serem poetas propriamente ditos, fazedores, ver Murray Vai havendo tb uma profanizacao dos temas que se vao tornando mais quotidianos, etc. Os Líricos, que já nao sao Aedos, propriamente ditos, ou tradicionais, trazem profanizacao e assinatura de autor (excepcao feita ao Aedos Hesíodo que inaugurou a assinatura). Os liricos sao Solon, Arquíloco, Alcman, Simónides, Safo. Liricos que como o proprio nome indica, se faziam acompanhar pela lira, liga a poesia à musica, mas essa ligacao já havia nos aedos, no seu canto e na dança (talvez dele? Ou do coro? Mas havia danca) Os Aedos nao assumiam a autoria, cantavam os poemas e a metrica dos seus poemas era o hexametro, que diz 2 coisas: 1) marcadamente oral, vem da oralidade e era feito para performance oral 2) ligacao com o sagrado (ver democrito que diz que quem inventou o hexametro foram as musas, acho eu) Sobre Aedos, oralidade e…

pessoa, apesar de mais tarde ter sido atribuída a um só homem, Homero. Esta foi utilizada várias vezes como base de estudo para uma melhor compreensão da sociedade clássica e através desta comparar com uma sociedade mais recente, um aspecto de semelhança é por exemplo a defesa da sua pátria, ganha notoriedade e estatuto de herói e consequente honra e fama, um ponto que diferencia bastante é a religião, na época clássica existe uma religião politeísta o que não se verifica numa realidade…

cosmogonia dos deuses ctônicos, Homero e a descida de Odisseu ao mundo dos mortos além de fontes secundárias para enfatizar o tema. Falarei sobre o mito de Odisseu, sobre o surgimento do Hades e seus respectivos seres habitantes e também sobre sua geografia infernal. Palavras-chave: Hades, Inferno, Deuses, Heróis, Morte. Introdução: A mitologia, existente em praticamente todas as civilizações antigas e clássicas, descreve o irreal para justificar o real; para Vernant (1988, p.74)…

Introdução Propõe-se neste trabalho uma análise do Canto I, do poema épico grego “A Ilíada”, de Homero, inserido no Ciclo Épico Troiano1, no qual a génese radica na cólera (Ménis) de Aquiles, e cuja acção principia no último dos dez anos que durou a Guerra de Tróia. Pretendesse, antes de mais, esclarecer sobre a contextualização histórica da obra; assim como realizar uma breve reflexão referente à Preposição e Invocação. Contextualização histórica Antes de mais, e de forma…

Baseando-se nos temas trabalhados em aula e na leitura do texto “Homero como educador”, responda às perguntas abaixo: 1) O que é psicagogia? (2,0) Psicagogia é o poder que a arte tem de conversão espiritual. Por exemplo, na literatura grega, que através da tragédia, da comédia, de poemas homéricos, imagens humanas tornam-se um ethos - hábitos morais, anseios espirituais. A arte é capaz de criar identificação de vivências pessoais e despertar nos homens determinados valores. 2)…

I. PROPOSIÇÃO DE TRABALHO O objetivo geral deste trabalho é analisar a função e o simbolismo da “bela morte” na Ilíada de Homero1 especificamente no canto XXII, a metodologia adotada neste trabalho consiste na análise das representações do ideal da “bela morte”, focando no maior herói troiano, Heitor. A fundamentação que escolhemos foi o Discurso “A Bela Morte e o Cadáver Ultrajado2”. II. JUSTIFICATIVA DAS ESCOLHAS Escolhemos o canto XXII da Ilíada, porque relata à morte do…

estrofe 128, canto X. em 1568, ajudado pelo capitão Pero Barreto Rolim, parte para Moçambique, onde vários amigos o vão encontrar na miséria e lhe pagam a viagem de regresso a Portugal. Chega a Lisboa em Abril de 1570. Prepara, então, a publicação de Os Lusíadas, poema épico dedicado ao Rei D.Sebastiao que lhe concede uma tença anual de 15000 reais brancos, que nem sempre lhe foi paga com regularidade. Em 1572, Os Lusíadas, são publicados. Para além desta obra, Camões é autor de uma…

..................................................................................................................5 A Odisséia...............................................................................................................................7 Homero...................................................................................................................................9 Homero e a…

temas, estruturas, heróis, etc. 1) Estrutura: Na estrutura de “Os Lusíadas”, temos dez cantos dividindo 1.102 estrofes que por sua vez são constituídas por 8.816 versos decassílabos. A obra é dividida em cinco partes: proposição (parte introdutória, na qual o poeta enuncia o que irá contar), invocação (pedido de ajuda as divindades expiradoras), dedicatória (oferecimento do poema a uma personalidade importante), narração (parte que constitui o corpo de epopeia) e epílogo…

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS (FMU) LUIZ HENRIQUE EGYDIO NEGRI SANTOS FICHAMENTO O MUNDO DE HOMERO São Paulo 2014 NAQUET, Pierre Vidal. O mundo de Homero. São Paulo, Companhia das Letras 2002, pp. 23-49 2. A história e a geografia O autor começa o capítulo indagando a possível existência da guerra de Tróia. Os próprios gregos acreditavam que havia acontecido, aliás…