MELATTI, Julio Cezar. A Antropologia no Brasil: Um Roteiro.

Melatti dá sua interpretação da construção da Antropologia no Brasil, traçando sua história na forma de um roteiro, que ele inicia pelos cronistas. A razão da consideração deles é que, na inexistência ou ausência de cientistas sociais, eles nos deixaram registros de observações diretas e espontâneas, embora não controladas, ou seja, “relatos em que registram suas experiências com a população de determinados locais ou regiões do Brasil e suas observações a respeito dela” (MELATTI, 1983: 3). As informações por eles deixadas são, dessa forma, muito valiosas porque nos permite conhecer um pouco de culturas e formas de organizações sociais de épocas mais remotas. Entretanto, é imprescindível que haja uma análise e seleção criteriosa desses materiais, já que são, muitas vezes, tendenciosos, falsos ou baseados em informações de terceiros. Segundo Melatti, há períodos mais ricos e outros mais pobres em informações, assim como há regiões mais documentadas do que outras. Mas, para ele, há a impressão de que a partir da chegada da Família Real no Brasil há um aumento no número de cronistas, certamente devido à abertura dos portos e à transferência da capital de Portugal para o Brasil, que logo declara sua independência. Entretanto, o século XVIII, em relação a informações sobre indígenas, seria um período pobre. Depois dos cronistas, Melatti detém sua atenção na Etnologia. A acepção que ele adota neste artigo é da Etnologia “como parte da Antropologia Cultural ou Social que…

Série Antropologia 38 A Antropologia no Brasil: Um Roteiro Julio Cezar Melatti Fascículo escrito originalmente para integrar a coleção Curso de Introdução à Antropologia, pelo Convênio Fundação Universidade de Brasília/Open University, que não chegou a ser publicada. Republicado no Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais (BIB), nº 17, pp. 1-92, Rio de Janeiro, ANPOCS, 1984, com poucas modificações. Novamente republicado em O que se Deve Ler em Ciências Sociais…

estabelecido e se conformado num território em que a condição fronteiriça, historicamente constituída, passa, gradativamente, a ser permeada e condicionada por novos referenciais decorrentes da presença estrangeira, estimulada pelo turismo. Seu propósito é, a partir da análise das representações culturais e de nacionalidades, constituídas num ambiente de relações transfronteiriças e de contato promovido pelo turismo, interpretar o significado das construções identitárias e sua…

ROTEIRO DE ESTUDO Curso: SERVIÇO SOCIAL Série: 3ª Disciplina: ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL Professor EAD: Ma. Mariciane Mores Nunes Tema: Objetivos do Tema Período Letivo: 2º bimestre 2013-1 Categorias sociais para Antropologia     Definir o que são: etnia, povo e nação. Refletir sobre a teoria da reciprocidade e os ciclos de reciprocidade. Analisar os termos raça e racismo. Explicar as relações entre a Antropologia e a Economia e entre a Antropologia e a…

ROTEIRO DE ESTUDO Curso: Pedagogia Série: 2ª Série Disciplina: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO Professor EAD: Ma. Mariciane Mores Nunes Tema: Tema 4: Entender para Educar – Elementos de Antropologia Filosófica. Conteúdo: Roteiro do Tema 4  A abrangência da Antropologia e a questão antropológica.  As concepções de ser humano: essencialista, naturalista, histórico-social.  Epistemologia.  A teoria do conhecimento e os seus métodos.  As…

INDEPENDENTE DO NORDESTE CURSO DE DIREITO ROTEIRO DE ESTUDOS ANTROPOLOGIA Nas páginas seguintes, você encontra resumidos os temas e linhas gerais do que estudamos na I unidade. Os assuntos estão dispostos aproximadamente da mesma forma como foram apresentados em sala de aula, e as questões para avaliação da unidade serão extraídas do conteúdo. Assim, leia com atenção este roteiro, procurando rememorar o que discutimos, de modo a consolidar os seus conhecimentos sobre a disciplina.…

Roteiro Dirigido 6 – Antropologia Prof. Samuel Fux – Revisão Geral – Outubro e Novembro/2014 Base: Livro Antropologia Jurídica – Robert Weaver Shirley Cap. V – O problema da Ordem nas Sociedades Simples 1 – Explique o caso do índio PAWNEE relatado por Hoebel e Llewellyn, e retire conclusões; 2 – Quais são as instituições mais importantes nas sociedades simples? 3 – Explique, com base nos esquimós, a série progressiva das sanções que podem ser aplicadas quando se cometem…

Escola: Ciências Jurídicas e Sociais Curso: Direito Professora: Dra. Patrícia Cabral de Arruda Unidade: Sobradinho Disciplina Código Pré-Requisito Carga Horária Período Período Ministrado Antropologia Jurídica D - 101 - 40h 1º sem. 1º/2015 Ementa O Direito como cultura. Ideias preliminares sobre Antropologia Jurídica. Encontro dos saberes antropológicos e do Direito. Um olhar antropológico à norma jurídica e sua aplicação em culturas específicas. A troca como fundamento da…

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS-UNITINS CEE/TO - RECREDENCIADA PELO DECRETO Nº 4.898, DE 27/09/2013 D.O.E. Nº 3.971 DE 30/09/2013 Disciplinas Ementário E BIBLIOGRAFIAS REFERENTE AO 1º PERÍODO DO CURSO DE direito Cód. Disciplina 1º Período C.H. Créditos Pré-Requisitos Ciência Política e Teoria Geral do Estado 60 4 -.- Filosofia Jurídica 60 4 -.- Interpretação e Produção de Textos 60 4 -.- Introdução ao Estudo do Direito 60 4 -.- História e Antropologia Jurídica 30 2 -.-…

Ciência e Saúde Coletiva Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva cecilia@claves.fiocruz.br ISSN (Versión impresa): 1413-8123 BRASIL 2008 Debora Diniz ÉTICA NA PESQUISA EM CIÊNCIAS HUMANAS - NOVOS DESAFIOS Ciência e Saúde Coletiva, marzo-abril, año/vol. 13, número 002 Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva Rio de Janeiro, Brasil pp. 417-426 Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal Universidad…