A Poesia Lirica De Camões

Camões Amor: um desconcerto do mundo André Luiz de Freitas Dias1 Profa. Dra. Maria Luiza Scher Pereira2 RESUMO: O presente ensaio tem como intuito demonstrar por meio da lírica camoniana o amor como desconcerto do mundo. Os tratamentos dados à lírica de Camões são quase sempre atribuídos de uma bipartição ora como amorosa, ora como desconcerto, contudo cremos ser possível encontrar amor e desconcerto conjuntamente, trazendo à tona as características maneiristas do Poeta e uma…

Índice • Introdução: Renascimento ………………………………………………...... 01 • Escritor Português Literário: Luís Vaz de Camões ………………………..04 • Obra: Os Lusíadas…………………………………………………………….06 • Canto VIII …………………………………………………………………….07 • Conclusão……………………………………………………………………...08 • Referências…………………………………………………………………….08 1. Introdução Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença. 1.1 Contexto…

ANO LETIVO 2012/2013 Português 10º Ano Lírica Camoniana Contexto e principais influências Contexto Histórico: A vida de Camões decorre entre 1524 (possivelmente) e 1580. Durante este período, reinam em Portugal D. João III, D. Sebastião e D. Henrique. Camões assiste ao fim do ciclo épico dos Descobrimentos, que foram no século XV, simultaneamente, uma das causas e consequências do espírito renascentista. Contribuindo para o abrir de novos horizontes ao homem europeu,…

A poesia lírica é uma forma de poesia que surgiu na Grécia Antiga, e originalmente, era feita para ser cantada ou acompanhada de flauta e lira (daí o lírica). Classificação Poesia LíricaEditar Diferentemente da poesia épica (na qual um narrador conta uma história) e da poesia dramática (gênero que inclui todas as peças teatrais em versos e são os personagens que falam, e não o poeta), na poesia lírica o poeta fala diretamente ao leitor, representando os sentimentos, estado de…

deu a partir de suas contradições entre o desenvolvimento das capacidades humanas e a selvagem lei da competição. Com o desaparecimento de D. Sebastião criou-se condições políticas favoráveis para o domínio filipino sobre o império português. A poesia renascentista • O cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516) reúne poetas renascentistas portugueses, que introduzem alguns modelos formais de origem clássica. Francisco Sá de Miranda, ao retornar da Itália, traz consigo, o…

A epopeia de Camões promove a exaltação do povo português, da história de Portugal e de seu império. Divide-se em 4 partes: proposição, invocação, dedicatória, narração. 1- Proposição - introdução em que se apresenta o herói e o tema. O herói é coletivo, é o povo português (como o próprio nome diz, Os Lusíadas, filhos de Luso). Apresenta a nação portuguesa como escolhida por Deus para explorar os mares nunca antes navegados. 2- Invocação - um pedido de inspiração às musas da poesia. O…

principais trovadores foram: D. Dinis, importante peia extensão e qualidade de sua obra (escreveu cerca de 140 cantigas líricas e satíricas), João Garcia de Guilhade (deixou 54 composições líricas e satíricas, e foi dos mais originais trovadores do século XIII), Martim Codax (trovador da época de Afonso III, legou 7 cantigas de amigo, as quais têm o mérito de constituir as únicas peças da lírica trovadoresca cuja pauta musical permaneceu até hoje), Afonso Sanches (filho de D. Dinis),…

Camões Lírico Camões produziu poemas nas duas vertentes que vigoravam no seu tempo, a medieval, expressa na “medida velha” (redondilhas), e a clássica, expressa pela “medida nova” renascentista (sonetos, odes, elegias, canções etc), subdividida em lírica e épica (“Os Lusíadas”). Em ambas as vertentes, Camões foi o maior poeta do seu tempo. Medida Velha: • De influência da poesia tradicional portuguesa nomeadamente da trovadoresca e palaciana. • Algumas composições poéticas:…

CAMÕES Cronologia 1524 1525 Estas são datas prováveis do nascimento em Lisboa de Luís Vaz de Camões. 1548 Faz a sua inscrição para o Ultramar, no Ribatejo. 1549 Embarca numa viagem para Ceuta; e nessa, perde o olho direito numa luta contra os árabes. 1551 Regressa a Lisboa. 1552 É preso, pois numa luta, fere um funcionário da Cavalariça Real. 1553 Embarca para o Oriente depois de ser libertado. 1554 Parte de Goa numa perseguição a navios comerciais…

Camões é simplesmente um renascentista, mas reconhece que o século XVI foi dominado pelo chamado Maneirismo, que se diria uma escola anticlássica e de várias formas representa o estilo Barroco. Assim, tem que descrever o estilo camoniano como maneirista, diferenciando-o do classicismo renascentista . Isso se justifica pela presença de seus temas que não está de acordos com as doutrinas de equilíbrio, economia, tranquilidade, harmonia, que são os temas fundamentais do classicismo renascentista.