A Charge Na Semiotica

campo da significação a partir de um termo vindo de uma tradição alemã e um dos aspectos deste campo por um termo vindo da tradição francesa. Esta diversidade terminológica aparece também em outra passagem da mesma Grammatica da Lingua Portugueza “a semiótica é uma das fontes para a formação, não de vocábulos novos, mas de novas significações” (Silva Jr. & Andrade apud GUIMARÃES 2004) De acordo com os autores e a cronologia do estudo no campo da Linguística, a semântica e sua…

pessoas rirem e elas riem das estranhezas inesperadas. Estas não causam dor ou dano, porque são criadas para um jogo específico em que tudo é permitido, ao mesmo tempo em que se torna agradável e provoca o riso. É por isso, diz Raskin, que nas charges políticas são aceitas caricaturas de políticos com corpos de animais, narizes de Pinocchio, figuras humanas com cabeças de bichos e fisionomias diabólicas e fantasiosas, efim, tudo que é irreal ou imaginário. Raskin se apropria de um…

melhor usar outra imagem. E, ao invés do espelho, dizer que a paródia é como a lente: exagera os detalhes de tal modo que pode converter uma parte do elemento focado num elemento dominante, invertendo, portanto, a parte pelo todo, como se faz na charge e na caricatura. E eu diria, usando ainda um raciocínio psicanalítico, que a paródia é um ato de insubordinação contra o simbólico, uma maneira de decifrar a Esfinge da Mãe Linguagem. Ela difere da paráfrase na medida em que a…

melhor usar outra imagem. E, ao invés do espelho, dizer que a paródia é como a lente: exagera os detalhes de tal modo que pode converter uma parte do elemento focado num elemento dominante, invertendo, portanto, a parte pelo todo, como se faz na charge e na caricatura. E eu diria, usando ainda um raciocínio psicanalítico, que a paródia é um ato de insubordinação contra o simbólico, uma maneira de decifrar a Esfinge da Mãe Linguagem. Ela difere da paráfrase na medida em que a…

comunicacionais”. O analista de discurso estuda os discursos, que são as práticas sociais que produzem texto, porém não se trata apenas de textos verbais, orais ou escritos analisando não só a gramática ou a linguagem verbal, mas também o uso de outras semióticas, como as imagens, levando em consideração o contexto em que os discursos foram produzidos e a influencia que sofre de outros discursos já proferidos, acreditando que “é na superfície dos textos que podem ser encontradas…

produção e aqueles que vendem sua força de trabalho. Estruturalismo Desenvolveu‑se na França, entre as décadas de 1950 e 1960. Envolveu os campos da psicanálise, psicologia, filosofia, antropologia, linguística, ciências sociais, crítica literária, semiótica, matemática, lógica, física e biologia. Destacam‑se: Claude Lévi‑Strauss (antropólogo); Michel Foucault (filósofo); Jacques Lacan (psicólogo), entre outros, os quais defendem que a realidade é composta de estruturas. Assim,…

Textual Chamamos de suportes textuais os espaços físicos e materiais onde estão grafados os gêneros textuais. Ex.: O Livro, o jornal, o computador, o cartaz, o folder, o outdoor, etc. Numa concepção ampla de texto, sob o ponto de vista da semiótica, a televisão, o cinema, o rádio também podem ser considerados como suportes textuais. INTRODUÇÃO Até que ponto gêneros textuais podem ser aproximados é uma questão que tem sido abordada em vários trabalhos. Ao iniciar este…

atuais. Uma autêntica viagem, no tempo e no espaço, na qual pessoas- como nós!transformaram sonhos em realidade. LOPES, Ivã Carlos ; HERNANDES, Nilton (Org). Semiótica: objeto s e práticas . 2. ed. São Paulo: Contexto, 2013. 286 p. O ponto em comum dos artigos deste livro é o respeito ao texto escolhido como objeto de análise, seja ele uma charge, um filme, um discurso político ou uma canção. Jamais essa escolha se converte em subterfúgio para falar de outra coisa. É esse compromisso…

(In: PEIRCE, Charles Sanders, Semiótica) Ou, nas palavras de Lúcia Santaella, uma estudiosa de Peirce, O signo é uma coisa que representa outra coisa: seu objeto. Ele só pode funcionar como signo se carregar esse poder de representar, substituir uma outra coisa diferente dele. Ora, o signo não é o objeto. Ele apenas está no lugar do objeto. Portanto, ele só pode representar esse objeto de um certo modo e numa certa capacidade. (SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica, p. 58).…

canções, proporciona-se ao aluno uma educação dos sentidos e da percepção crítica, que pode oferecer, ao lado do prazer sensorial e estético, um exercício de leitura multissemiótica, voltada não apenas para a discriminação de cada materialidade semiótica do gênero, mas também para a interação pluridirecional que relaciona todos os elementos que uma canção pressupõe (autor – cantor – personagens – melodia – ouvinte genérico – ouvinte individual – etc.). Assim, a partir da…