Contribuição ao Estado Econômico do Imperialismo - Rosa Luxemburg

Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Política, Economia e Negócios Contribuição ao Estudo Econômico do Imperialismo Rosa de Luxemburg Ciências Econômicas – Terceiro Termo - Noturno Osasco 2014 Rosa de Luxemburg, em seu texto “Contribuição ao Estudo Econômico do Imperialismo”, começa sua argumentação com base no conceito de reprodução, que em sua obra tem o sentido de repetição de métodos produtivos. O processo de reprodução depende de premissas técnicas e naturais, sendo assim, encontra-se pautado nas relações entre homem-natureza, e também nas relações entre homem com o próprio homem. Há um comparativo ente alguns moldes sociais em seu texto, no capitalismo, as necessidades da sociedade se encontram insatisfeitas, ou seja, o que determina a produção e a reprodução não é a existência de matéria-prima ou força de trabalho. Ainda para o capitalismo, o fator determinante para produção, é o lucro gerado, neste molde econômico, a troca é a única interação social que une os produtos privados. Enquanto isso em outros moldes sociais a produção é uniforme, sendo assim, apresenta um caráter ininterrupto atendendo as necessidades de toda a sociedade em si, não apenas a métrica adotada em um sistema capitalista, que por sua vez atente pontuais pessoas que querem não suprir as necessidades, mas alcançar o lucro em si, além disso, na sociedade capitalista a produção sofre constantes interrupções que se dão de maneira periódica

política em dois tempos: o pensamento de Rosa Luxemburg e a emergência do PCB A partir da apresentação de duas resenhas, sobre Rosa Luxemburg, suas idéias, sua trajetória na política e seu legado, e sobre o surgimento do PCB, procuro mostrar como o pensamento da esquerda política, tanto em sua conjuntura internacional como em sua disseminação no Brasil, atingiu diferentes aspectos e desdobramentos. Rosa Luxemburg Quando tratamos dos grandes nomes do pensamento político da…

para os bens e os capitais produzidos internamente, devido à insuficiência da demanda interna. Liderada por George Bernad Shaw, a facção pró-imperialista sustentava que os países pequenos e atrasados eram incapazes de conduzir seus próprios negócios e não deveriam ser considerados propriamente como nações. As nações europeias avançadas tinham o dever de administrar os assuntos internos desses povos para o seu próprio bem. O comportamento dos revisionistas alemães foi semelhante ao dos…

a expansão imperialista foi de importância central para a discussão subsequente. A sua abordagem era bastante abrangente,10 mas o que ficou retido na discussão posterior foi o seguinte argumento: o descompasso entre o investimento capitalista “excessivo” e o baixo poder de consumo dos assalariados fazia com que as taxas de lucro declinassem na economia nacional. Este declínio tornava o investimento ultramarino muito mais atraente, pois os rendimentos eram mais elevados. Em síntese:…

inspirar toda a literatura posterior. Outros autores como Rudolf Hilferding (1877-1941) publicou o Capital financeiro, em 1910 e Rosa Luxemburgo (1871-1919) publicou o A acumulação de capital, em 1913. Já no desenrolar da Primeira Guerra Mundial, surgiram os livros O imperialismo e a economia mundial, de Nicolai Bukharin (1888-1938), publicado em 1916 e o livro Imperialismo, etapa superior (última) do capitalismo de Lênin (1870-1924), publicado em 1917. (ALVES, 2002). As abordagens…

p.239). “O movimento grevista vinha em ascensão na Alemanha desde 1903, tendo atingido seu apogeu em janeiro/fevereiro de 1905, coincidindo então com o início da revolução na Rússia. Embora com divergências sobre organização partidária, já que a Rosa deveria se opor à tendência de burocratização do partido e do sindicato, valorizando manifestações sociais autônomas, e Lenin precisava enfatizar a necessidade da organização centralizada e disciplinada para agir numa ordem social…

revista Monthly Review e por François Chesnais, num espectro que abrange o marxismo ocidental dos dois lados do Atlântico. O elemento comum entre as duas teorias é a assunção de que após 1974 o capitalismo entrou numa fase de estagnação, com crescimento lento, desemprego elevado e especulação financeira. Rio de Janeiro, julho de 2010. Eduardo Stotz1 e Ivaldo Pontes2 Especial para o Portal do Centro Victor Meyer 1 Eduardo Navarro Stotz, graduado em ciências sociais (IFCS-UFRJ) e…

Rosa Luxemburgo Rosa Luxemburgo, em polonês Róża Luksemburg (Zamość, 5 de março de 1871 — Berlim, 15 de janeiro de 1919), foi uma filósofa e economista marxista, polaco-germana. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia do Reino da Polônia e Lituânia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria…

longevidade do Capital é um tema espinhoso, mas inescapável. Pioneira na identificação da natureza destrutiva do capitalismo em sua fase imperialista, a obra de Rosa Luxemburgo permanece uma inspiração para os socialistas do século XXI. Mas a hipótese da crise final não parece ter passado na prova da história. Não porque tenham faltado crises do Capital, mas pela capacidade do Sistema de superá-las, se não triunfa a mobilização revolucionária de massas. Abstract Many economic…

Leis de funcionamento do capital, níveis de abstração e economia mundial no Capital de K. Marx: Alguns elementos de reflexão O trabalho a seguir, será composto de informações no qual o livro escrito por Karl Marx, tratando-se da teoria da economia mundial. Como tudo na vida tem seu “bem e mal”, também tratará de críticas opostas tanto de supostos seguidores de Marx, quanto os opositores do mesmo. Porém esses autores, na verdade não entendem profundamente os métodos de…