”Educação em língua materna. A Sociolinguística na Sala de Aula”RESENHA
No primeiro capítulo- A Sociedade Brasileira características sociolinguísticas- a autora utiliza um fragmento do livro “Rememórias Dois” de Carmo Bernardes- um escritor regionalista mineiro e fora morar em Goiás e passou lá toda sua vida. Na obra o narrador conta sua experiência nos seus primeiros dias de aula. Ele diz que não entendia nada do que vinha nos livros tampouco o que professor falava em sala pois a gramática e vocabulário deveriam ser precisos como a que o professor ensinava e por isso, perdera a vontade de ir para a escola. Ele viera de zona rural e onde fora morar, quase não entendia a linguagem dos colegas, uma vez que conversavam muito diferente do que a ele era habitual, e ainda por cima faziam chacota de seu falar; tanto a rua quanto a escola lhe causava estranheza , mas que em casa era diferente e podia se comunicar vivamente e abertamente com todos. Bortoni coloca em sua obra as diferenças então, de um Brasil rural e de um Brasil urbano para que possa ser percebido as diferenças de linguagem entre esses dois mundos. Coloca também gráficos do IBGE, para que sejam observados o grau de analfabetismo e escolaridade entre pessoas consideradas urbanas e rurais, destacando então que as zonas rurais é a menos auxiliada no método de crescimento do país sendo as regiões Norte e Nordeste as de condições inferiores as outras.
A autora retoma no capítulo dois- Diversidade Linguística e Pluralidade Cultural no Brasil- a obra do autor Carmo Bernardes onde cita os três ambientes em que a criança começa a desenvolver o seu método de sociabilização que é a família, os amigos, e a escola, também chamados domínios sociais pois é um espaço físico onde as pessoas agem