Resenha educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula.
Aluna: Priscila Mattos Monken
A obra de Stella Maris é composta de sete capítulos, em que os professores e leitores encontram fundamentos teóricos e propostas de atividades que possibilitam transformar a educação em língua materna em um compromisso com a formação do cidadão e contra a forma de exclusão social pela linguagem, como a própria educadora Stella Maris nos conta.
Nossas escolas não cumprem, em sua maioria, seu verdadeiro papel que é o de integrar seus alunos na sociedade em que vivem, fazendo-os compartilhar de seus valores culturais e preparando-os para a vida adulta em seu meio e no mundo, essa falha é gerada pelo ensino incorreto da língua materna, que preconiza a forma padrão em detrimento de qualquer tipo de variação lingüística. Essa fato faz com que estudantes de classes sociais menos privilegiadas, que mantêm contato no seu dia a dia com um determinado tipo de variação sejam vítimas de uma exclusão lingüística.
A autora supracitada,um dos nomes mais importantes da Lingüística no Brasil, no seu primeiro capítulo nos mostra características sociolingüísticas da sociedade brasileira e nos faz através dos seus textos refletir sobre nossa língua, usa também de dados como a taxa de alfabetização da população brasileira para que possamos ter um contato com a realidade educacional do nosso país e pensar nas características socioeconômicas e culturais do nossa sociedade que nos levam a isso. No seu segundo capítulo, temos informações que facilitam nossa conscientização sobre variação lingüística, pois comenta os diversos papéis sociais que temos, comportamentos lingüísticos diferenciados de acordo com o grupo social em que estamos inseridos. No terceiro capítulo temos como tema central como os professores devem trabalhar com seus alunos a questão do erro lingüístico, que em verdade seria uma questão de variação e não de deficiência do aluno. A autora, ainda nesse capítulo,