“A EXPERIÊNCIA DE PESSOAS SURDAS EM ESFERAS DE ATIVIDADE DO COTIDIANO”
O texto em estudo aborda como se dá a oportunidade de se inserir pessoas surdas em algumas esferas de atividades nas quais diferentes segmentos da população circulam em seu dia-dia.
Nas últimas décadas, movimentos estão em defesa das pessoas surdas de terem o direito a serem bilíngues, pela convicção de que a língua de sinais e o convívio com outros surdos têm um papel fundamental em seu processo de formação subjetiva.
Entende-se que a oralidade que sempre foi preferível pela sociedade, e muito difícil para o entendimento dos surdos (pensando na leitura labial). Por isso, se a língua de sinais fosse aprendida por todos possibilitaria uma melhor socialização entre as comunidades surdas e uma melhor condição sociolinguística, para uma melhor integração social e uma condição para o desenvolvimento humano.
Por meio de entrevistas feitas com surdos, eles relatam suas dificuldades de interação com a sociedade, família e a inserção no mercado de trabalho.
Esses vários problemas apontados pelos surdos dizem respeito a fatores que afetam muitos segmentos da população que estão excluídos de benefícios da cultura, em função do modelo econômico, na atual fase da globalização e de políticas públicas que acentuam as desigualdades sociais.
Quanto à inserção em ambientes de trabalho, temos várias ocorrências relatadas, desde quem vive uma realidade diferenciada, pois o ambiente em que trabalha oferece interações com pessoas que usam a LIBRAS e mantêm contato constante com a comunidade de surdos.
Enquanto alguns têm dificuldade de conseguir um emprego, outros têm dificuldades de construir relações interpessoais e compreender a dinâmica do local de trabalho. Uma questão muito importante foi abordada pelos entrevistados em referência a irregularidades no cumprimento de compromissos de trabalho, que muitas vezes são vistas como irresponsabilidades e levam a demissão, mas o que acontece é