A EXPERIÊNCIA DE PESSOAS SURDAS EM ESFERAS DE ATIVIDADE DO COTIDIANO
A EXPERIÊNCIA DE PESSOAS SURDAS EM ESFERAS DE ATIVIDADE DO COTIDIANO
Nova Russas/CE
14/10/2011
RESUMO
No Brasil, o trabalho com intérpretes iniciou-se nos anos 1980, principalmente, em função de serviços religiosos e informais. Nesse contexto, a FENEIS passou a organizar encontros de intérpretes de LIBRAS, em 22 de dezembro de 2005, criou-se o Decreto n° 5.626 que considera como tradutor e intérprete da língua de sinais e da língua portuguesa aquele que interpreta de uma língua fonte para outra língua alvo. Segundo tal decreto, a formação desse intérprete deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em LIBRAS/ língua portuguesa. Essa formação permite que o intérprete da LIBRAS atue na educação infantil, na educação fundamental e na universidade.
No entanto, convém ressaltar que, no Brasil, o intérprete encontra possibilidades restritas para o seu exercício profissional, com baixa remuneração e difícil acesso a cursos referentes à sua área de atuação, os quais são geralmente ofertados nos grandes centros urbanos (PIRES; NOBRE, 2000). Por essas razões, ainda é escasso o número de pessoas habilitadas para cumprir essa função. Desta forma, os contextos educacionais que efetivamente contam com a prática de intérpretes em sala de aula são limitados, principalmente, no ensino fundamental e universitário (PIRES; NOBRE, 2000).
PALAVRAS-CHAVE
Surdo, Interprete, Inclusão social e Família.
INTRODUÇÃO
A história comum dos Surdos é uma história que enfatiza a caridade, o sacrifício e a dedicação necessários para vencer “grandes adversidades”.
Nídia Limeira de Sá
Nem sempre os surdos tiveram os direitos assegurados que eles tem hoje. Isso por que no passado os surdos eram pessoas muito descriminadas, não tinham direito algum. As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade, sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens e viver como as